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Estado de Minas

PHS não vai participar de reunião em Brasília

"Não adianta, não vamos participar. Para nós a coligação morreu e não temos porque depender de Marina", disse o presidente do PHS, Eduardo Machado


postado em 09/10/2014 00:49 / atualizado em 09/10/2014 07:22

O presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, relatou ao Broadcast Político que foi procurado diversas vezes nesta quarta-feira pela assessoria de Marina Silva e do presidente do PSB, Roberto Amaral, para que participasse da reunião da coligação Unidos pelo Brasil nesta quinta-feira. "Não adianta, não vamos participar. Para nós a coligação morreu e não temos porque depender de Marina", disse Machado.

A coligação que apoiou Marina era composta por PSB, PPS, PPL, PHS, PSL e PRP, além da Rede Sustentabilidade, projeto de partido da ex-ministra. Ontem, mais cedo, o PHS já havia divulgado nota em que considerava que a coligação já não existia mais. Machado disse que a legenda se considera independente e se posicionará nesta quinta-feira sobre a posição de segundo turno. "O indicativo é de apoio a Aécio (Neves, PSDB)."

Segundo Machado, o PSL também havia colocado que não participaria da reunião com Marina amanhã, enquanto PPL e PRP tenderiam a manter a união da antiga coligação.

Desde o início da semana, Marina e o PSB vinham colocando que cada partido tomaria sua posição e que depois isso seria levado a uma reunião em que se tentaria chegar a um consenso. No fim da noite de ontem, a Rede anunciou que Marina não participaria da reunião em Brasília. Havia a expectativa que ela desse seu posicionamento individual sobre um apoio a Aécio no segundo turno após esse encontro com a coligação. A explicação oficial sobre a decisão de Marina não ir foi de que ela prefere aguardar o resultado da reunião para se posicionar depois, segundo informou o porta-voz nacional da Rede, Walter Feldman.

Feldman confirmou também que Marina fez uma visita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas sustentou que se tratou de uma visita por motivos de saúde, já que Fernando Henrique estava "acamado" e não deu detalhes sobre qualquer teor político da conversa entre os dois.


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