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Estado de Minas

Campanha eleitoral: SLU recolhe 139,6 toneladas de impressos em BH

Volume de santinhos, cartazes e panfletos de candidatos foi o maior das últimas quatro eleições


postado em 08/10/2014 06:00 / atualizado em 08/10/2014 07:33

(foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM DA Press)
As ruas e avenidas de Belo Horizonte ficaram tomadas por santinhos, cartazes e panfletos de candidatos na eleição de domingo. A força-tarefa realizada pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) para retirar o lixo das vias recolheu 139,6 toneladas de papel, volume recorde em relação aos últimos quatro pleitos na capital mineira. A varredura exigiu o trabalho de 900 garis. O lixo espalhado deixou as calçadas escorregadias e chegou a provocar acidentes no domingo. A Justiça Federal vai analisar as imagens das câmeras de olho-vivo da cidade para tentar chegar aos responsáveis.

A região da capital mineira campeã da sujeira foi a Centro-Sul, onde foram recolhidas 43,4 toneladas de material de campanha. Em segundo lugar ficou o Barreiro, com 18,3 t, seguido pela Pampulha, com 13,7 t, Região Oeste (12,9 t), Nordeste (12,4 t), Noroeste 12,3 t), Venda Nova (10,7 t) e Leste (9,2 t). Toda a carga recolhida foi levada para o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Os santinhos acumulados nas vias provocaram acidentes na capital mineira. O Hospital João XXIII atendeu 11 pessoas que escorregaram ao pisar no “tapete” de papel. Todos os feridos já receberam alta. No domingo, a cabo Patrícia dos Santos Sá, do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran), seguia de moto pela Rua Padre Tiago de Almeida, no Bairro Camargos, Região Oeste de Belo Horizonte, quando o veículo escorregou nas folhas espalhadas pela via. Ela sofreu lesão na coluna e na perna. No Bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, uma idosa se feriu ao cair.

Segundo a Lei Eleitoral, jogar santinhos na rua no dia da eleição é crime. A pena varia de seis meses a um ano de prisão e multa entre R$ 5.320,50 e R$ 15.961,50. A Justiça Federal já está investigando os responsáveis por jogar os santinhos nas ruas da capital. Câmeras do Olho Vivo serão usadas para tentar identificar os responsáveis. Em seguida, o material será encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF), que vai analisar o caso. Se órgão julgar necessário, um processo será aberto.

Cavaletes Outro problema enfrentado pelos garis são os cavaletes dos candidatos. Até ontem, 37.146 cavaletes foram recolhidos, além de placas e baldes de cimento usados para fixá-las. O recolhimento é feito desde 30 de setembro e vai continuar nos próximos dias. Novamente, a Região Centro-Sul é a campeã da sujeira. Lá, foram retirados 13.416 cavaletes. Foram recolhidas ainda 800 bases de estandarte, confeccionadas com baldes e concreto.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) solicitou aos candidatos a entrega de materiais de campanha do primeiro turno. Até a segunda-feira, mais de três toneladas de material foram entregues nas unidades do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As peças serão levadas para a reciclagem. Ao longo da campanha, funcionários do TRE retiraram 3,1 mil cavaletes e placas irregulares de candidatos. Os relatórios desse tipo de ação foram entregues ao Ministério Público Federal, que poderá oferecer denúncia aos envolvidos.


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