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Estado de Minas

Presidente dos Correios nega 'agenda casada' para militar pelo PT


postado em 02/10/2014 20:19 / atualizado em 02/10/2014 20:36

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou nesta quinta-feira que a reunião na qual um deputado estadual do PT foi gravado enquanto declarava que a presidente Dilma Rousseff só chegou a 40% das intenções de voto em Minas Gerais porque "tem dedo forte dos petistas nos Correios", foi sua única atividade de militância realizada naquele dia. Horas antes ele havia cumprido agenda institucional como dirigente da empresa.

Pinheiro disse que, durante o horário de expediente da quinta-feira passada, participou em Belo Horizonte de um compromisso como presidente da estatal. Disse, no entanto, que tendo sido convidado para estar na reunião plenária no comitê de campanha do candidato ao governo do PT, Fernando Pimentel, optou por custear sua passagem e hospedagem na capital mineira.

Pinheiro convocou hoje uma entrevista coletiva para rebater as acusações de uso político dos Correios. Único a falar, ele esteve acompanhando de toda a diretoria executiva da estatal. O presidente dos Correios afirmou que realiza atividades políticas pela reeleição da presidente Dilma Rousseff aos finais de semana, "quase sempre" em São Paulo - Estado onde mora sua família.

Ele alegou ainda que os funcionários dos Correios podem realizar ações de militância fora do horário do expediente. "Os Correios não mobilizam funcionários para nenhuma campanha", disse. Questionado pelos jornalistas, ele declarou não ter convocado a coletiva a pedido da presidente Dilma Rousseff, com quem disse não ter conversado hoje.


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