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Estado de Minas

Alckmin critica inverdades e Padilha a 'propaganda'


postado em 26/08/2014 00:13 / atualizado em 26/08/2014 07:37

São Paulo - O governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou após participar de debate nesta segunda-feira, 25, que vai combater as inverdades de seus adversários durante a campanha. "Para isso (combater as inverdades) tem campanha eleitoral. É inacreditável, o sujeito fala mal da polícia, mas na realidade o chefe da campanha é o Fleury", afirmou, referindo-se a Paulo Skaf (PMDB), que tem como um de seus coordenadores de campanha o ex-governador Luiz Antonio Fleury (PMDB).

Segundo Alckmin, na administração de Fleury o Estado "quebrou". "A polícia não tinha gasolina, não tinha colete a prova de bala. A situação era falimentar", disse.

Durante o debate, Alckmin afirmou que seus adversários usam de "inverdades" para tentar combater o seu governo. Apesar da crítica, o tucano afirmou que isso não baixa o nível da campanha. "A campanha é de alto nível, propositiva", afirmou.

Já o candidato ao governo do PT, Alexandre Padilha, disse, após o debate desta segunda-feira que com as realizações de debates e da propaganda eleitoral "a verdade começa a vencer" e que a "propaganda do governador" Alckmin começa a perder. Assim como Padilha, a presidente Dilma Rousseff também tem dito na campanha que a "verdade vai vencer o pessimismo".

Segundo Padilha, o governador e candidato à reeleição pelo PSDB não conseguiu contestar suas afirmações de que ele prometeu uma série de medidas há quatro anos que não foram cumpridas. "O que ele combateu hoje no debate? O que ele questionou? Eu mostrei que há quatro anos ele prometeu entregar 30 km de metro e entregou menos de seis quilômetros. E ele não conseguiu contestar", afirmou o petista.

De acordo com Alckmin, todas essas "inverdades" serão combatidas durante a campanha eleitoral. "Se ele devia apresentar (defesa), devia ter apresentado hoje. Talvez ele não tivesse bem preparado para enfrentar pela primeira vez o debate cara a cara", disse Padilha. "Acabou o mundo da propaganda", reforçou.

Padilha disse que nos próximos debates pretende apresentar mais promessas não realizadas por Alckmin. O petista, no entanto, negou que o foco da campanha seja o ataque ao tucano. "Foco da campanha é mostrar problemas e soluções para o Estado", disse. "Vou ser sempre propositivo, mas vou cobrar o atual governador das promessas que ele não entregou. A população tem o direito de ser relembrada disso.".

O voto de Skaf

O publicitário Duda Mendonça disse que o candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, vai continuar respondendo da mesma maneira os questionamentos a respeito do seu voto para presidente da República. De acordo com o publicitário, que está nos quadros da campanha do peemedebista, esse é um assunto que não chama a atenção do eleitor, segundo suas pesquisas internas. Para ele, a pergunta continua sendo feita pelos adversários que desejam "aparecer" politicamente.

"Ninguém citou esse assunto nas pesquisas que eu fiz, nem negativamente nem positivamente", afirmou, após o debate entre os candidatos ao governo do Estado, transmitido pelo SBT. Quando confrontado com a pergunta sobre em quem votará para presidente, Skaf responde que seguirá o voto do candidato de seu partido, Michel Temer (PMDB), que concorre na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT). Skaf diz que não dará palanque nem para o PT nem para o PSDB na campanha.

Duda Mendonça disse que o mesmo ocorre com o termo "tesão", que foi falado por Skaf no primeiro programa eleitoral na TV do peemedebista. Na ocasião, Skaf disse que faltava garra e tesão do governador Alckmin, para governar São Paulo. O publicitário contou que a palavra não recebeu menções de eleitores nas pesquisas internas da campanha.

Duda Mendonça avaliou como excelente o desempenho de seu candidato. "Ele se mostrou um candidato experiente, firme e com propostas e conhecimento", afirmou o publicitário, sobre Skaf. E disse que a estratégia do peemedebista é procurar discutir propostas e programas de governo ao longo da campanha para governador. (Colaboraram Valmar Hupsel e Ricardo Chapola).


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