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Estado de Minas

Viúva de Campos terá papel fundamental na definição do vice

No velório de Campos, peessebistas e pernambucanos reforçaram o coro para que a viúva do ex-governador, Renata Campos, se candidate junto a Marina


postado em 18/08/2014 06:00 / atualizado em 18/08/2014 07:19

Cúpula do PSB se reúne nesta segunda-feira com Renata Campos para decidir o nome que vai formar chapa com Marina(foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press. Afogados da Ingazeira.-PE. Politica. Visita do governador Eduardo Campos, do ministro da integracao )
Cúpula do PSB se reúne nesta segunda-feira com Renata Campos para decidir o nome que vai formar chapa com Marina (foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press. Afogados da Ingazeira.-PE. Politica. Visita do governador Eduardo Campos, do ministro da integracao )

Recife – O presidente do PSB, Roberto Amaral, avisou nesse domingo que, sepultado o corpo de Eduardo Campos, começa agora oficialmente a discussão sobre a formação da nova chapa. Enquanto a ex-senadora Marina Silva está praticamente confirmada como a substituta do pernambucano na disputa pela Presidência, ainda está indefinido quem concorrerá ao seu lado, como vice. No velório de Campos, peessebistas e pernambucanos reforçaram o coro para que a viúva do ex-governador, Renata Campos, se candidate junto a Marina. Paralelamente, o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (RS), tenta garantir seu nome. A decisão está nas mãos da viúva, que participa hoje de reunião com a cúpula do partido.

O nome de Marina foi definido pela cúpula do PSB na sexta-feira. Para a confirmação da candidatura, o partido pede que a ex-senadora “abrace o PSB” e deixe, pelo menos por enquanto, a ideia de deixar a legenda para formar a Rede Sustentabilidade. Para a vice, a sigla quer um perfil com duas características: ser um quadro tradicional do partido e ter afinidade com as ideias de Eduardo Campos.

Se dependesse da vontade do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, e do governador estadual, João Lyra, o vice de Marina seria do PSB de Pernambuco. O problema é que nenhum dos dois tem ascendência sobre a executiva nacional do partido. Do estado que até aqui ditou os destinos partidários sob a batuta de Eduardo Campos, a figura mais forte depois da trágica morte do candidato a presidente da República é a viúva. “Se Renata quiser ser vice, ela será”, comentou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Hoje, Renata comandará uma reunião do PSB pernambucano, que será observada com uma lupa pela executiva nacional socialista, porque será o seu primeiro pronunciamento depois da morte do marido, onde ela apontará que direção pretende seguir: entrar na vida política em busca de mandatos eletivos ou apenas se apresentar como a guardiã do legado de Eduardo Campos. A executiva do partido anuncia oficialmente a chapa na quarta-feira, em Brasília.

Em conversas reservadas, os socialistas dizem que ela está plenamente consciente do seu papel partidário. Apenas se reservou o direito de não mencionar o assunto nos últimos dias, para que pudesse ficar dedicada ao último adeus àquele que foi seu único namorado em 47 anos. Hoje, dizem alguns, ela apontará que sua prioridade é o pleito estadual.

Da região

A eleição de Paulo Câmara para o governo de Pernambuco é considerada ponto de honra para que o PSB de Pernambuco continue a ter voz nacional. Entre os socialistas, há quem diga existir a hipótese de o partido oferecer o nome do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, como candidato a vice na chapa de Marina, deixando a vaga de concorrente ao Senado na chapa para Renata. Ocorre que, entre os mais próximos da ex-primeira-dama, há quem diga que a preferência dela é influir sem precisar concorrer. No caso de Renata não reivindicar o papel de candidato a vice para seu estado, os socialistas se afunilarão em torno do nome de Beto Albuquerque (PSB-RS). (Colaborou Amanda Almeida)


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