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Estado de Minas

FAB diz que rota de avião de Campos era distante de área dos drones

De acordo com a Aeronáutica, a equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) prossegue na apuração da tragédia


postado em 14/08/2014 20:07 / atualizado em 14/08/2014 20:24

O Comando da Aeronáutica divulgou nota nesta quinta-feira confirmando que emitiu um aviso informando que havia uma área reservada para voo de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), entre os dias 11 e 31 de agosto. A Aeronáutica confirmou ainda que a área permitida para voo dos vants ficava, conforme o aviso, "a cerca de 20 quilômetros de separação da pista de pouso do aeródromo de Santos".

A nota da FAB ressalva, no entanto, ser esta área "bem distante da possível trajetória realizada pelo PR-AFA no dia 13 de agosto", que caiu após arremeter da tentativa de pouso na base aérea de Santos, matando o ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas.

O aviso, segundo a FAB, "não afirma que haveria um VANT voando no momento" do acidente. A Força Aérea não descartou, porém, a possibilidade de existir algum vant operando no momento do acidente, assim como não descarta qualquer possibilidade que possa ter levado à queda do avião Cessna, que matou Eduardo Campos. "Todas as hipóteses são analisadas. Não descartamos nada", observou um oficial.

De acordo com a Aeronáutica, a equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) prossegue na apuração, analisando todas as informações recebidas e todas as possibilidades. A investigação feita pela FAB é para descobrir as causas que levaram ao acidente e emitir normas para tentar evitar que estas falhas possam se repetir e levar a novos desastres aéreos.

Os Comandos da Marinha e do Exército também foram consultados pelo Estado sobre a possibilidade de terem vants voando na área. O Exército informou que a 1ª Brigada de Infantaria Antiaérea, localizada no Guarujá, possui vant. Mas assegurou que "ele não estava sendo empregado ontem (quarta-feira) para treinamento", quando houve o acidente com o avião que transportava o ex-governador Eduardo Campos e sua equipe. Ainda de acordo com o Exército, "quando há emprego deste tipo de equipamento, o espaço aéreo é fechado".

A Marinha, por sua vez, declarou que não tem nenhum navio da sua esquadra operando na região de Santos, em São Paulo. Portanto, prossegue a Marinha, "não há nenhum drone da Marinha na área de Santos", informou o Centro de Imprensa da Força Naval, atendendo a pedido do Estado.


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