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Estado de Minas

Com voz calma, piloto avisou que iria arremeter e não relatou problema com o avião

Gravador traz os últimos 30 minutos de conversa na cabine e registra contato sobre procedimento de pouso. Caixa-preta já foi localizada


postado em 13/08/2014 23:23

O gravador de voz do Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que caiu na cidade de Santos (SP) matando o candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos, já foi localizado e está em mãos da equipe do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Ceripa, de São Paulo. O gravador de voz traz os 30 últimos minutos de conversa na cabine, assim como as conversas com o funcionário de terra da base aérea de Santos.

Segundo informações obtidas pela reportagem, o piloto do avião entrou em contato com a estação de rádio da base aérea de Santos ou aeroporto do Guarujá como é conhecido, informando que ia fazer procedimento de pouso. Em seguida, o piloto se comunicou novamente com o funcionário da base, deste serviço de informação e alerta, e avisou que não tinha encontrado visualmente a pista de pouso e arremeteu. Em seguida, não houve mais comunicação e ocorreu o choque com o prédio.

Sete militares do Ceripa foram deslocados para o local do acidente desde o início da tarde, para buscar informações sobre o ocorrido. A conclusão será dada pelo Cenipa, órgão nacional de prevenção e controle. Não há prazo para conclusão dos trabalhos, segundo a FAB.

Inquérito

A Polícia Federal (PF) informou também que abriu um inquérito para investigar o acidente aéreo que matou o candidato do PSB. A investigação vai ser conduzida pela Superintendência da PF em São Paulo, Estado onde ocorreu o desastre. A PF também enviou, de Brasília para São Paulo, 11 peritos para estudarem os destroços e os restos mortais deixados pelo acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos. "Eles farão a identificação das vítimas do voo", afirmou a assessoria da polícia.

O grupo de peritos inclui especialistas em diversas áreas, como reconhecimento de DNA e de materiais explosivos. As análises permitirão saber, por exemplo, se houve alguma explosão na aeronave. Também está na equipe um perito em DVI (sigla em inglês para Identificação de Vítimas de Desastres Aéreos) que esteve recentemente na Ucrânia para trabalhar no local em que caiu um avião da Malaysia Airlines abatido por um míssil. A polícia não divulga o nome do perito.


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