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Estado de Minas

Três deputados estaduais e um federal decidem renunciar às candidaturas

Juntos, os deputados estaduais Jayro Lessa (DEM), Romel Anízio (PP) e Duílio de Castro (PMN), que agora abandonam a corrida pelos votos, somaram cerca de 148 mil registros nas urnas na disputa de 2010


postado em 03/08/2014 06:00 / atualizado em 03/08/2014 07:04

Donos de votações que poderiam reelegê-los para mais quatro anos de mandatos, três deputados estaduais e um federal decidiram renunciar às candidaturas antes mesmo de terem os registros julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral. Juntos, os deputados estaduais Jayro Lessa (DEM), Romel Anízio (PP) e Duílio de Castro (PMN), que agora abandonam a corrida pelos votos, somaram cerca de 148 mil registros nas urnas na disputa de 2010. Em Brasília, quem abdica de concorrer no pleito é o deputado federal Bernardo Santana (PR), que chegou ao cargo com 119 mil votos.

Com a desistência dos três parlamentares da Assembleia, o número de deputados com mandato concorrendo às 77 vagas na eleição diminui para 64 e as chances de renovação aumentam. Até então, 10 estavam fora da corrida – um concorre a vice-governador, seis a deputado federal e três penduraram as chuteiras.. Jayro Lessa, que na última eleição ficou na suplência, não disse o motivo que o levou a sair da disputa. Apenas afirmou que vai tentar ajudar o vereador Pablito a se eleger.

O empresário, dono de um dos maiores patrimônios declarados pelos políticos, já havia dito que não concorreria para se dedicar mais às suas empresas, mas acabou registrando a candidatura, para agora retirá-la. A breve participação ocorreu em meio a uma disputa interna no DEM pela segunda suplência do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) na campanha pelo Senado.

Já o colega Duílio de Castro disse que sua desistência foi motivada por vários fatores, mas ressaltou entre eles a dificuldade financeira e o excesso de candidatos buscando votos em sua base, Sete Lagoas. “Sete Lagoas saiu com muitos candidatos e isso naturalmente divide os votos, obrigaria a gente a buscar eleitores fora, o que é mais difícil e mais caro”, afirmou. Segundo Duílio, o fato de o PMN não ter se coligado também diminuiu as chances de sucesso. “Imaginávamos fazer de três a quatro cadeiras mas sem coligar será no máximo uma ou duas”, afirmou. Com a grande concorrência, de acordo com o parlamentar, ficou difícil conseguir financiadores de campanha e os cabos eleitorais inflacionaram. “Campanha simples hoje só de um milhão pra cima e a gente não conseguiu doador para isso”, lamentou.

Outro que encerra o mandato sem tentar reeleição na Assembleia é Romel Anízio, que alega questões familiares para a escolha. Segundo ele, será uma “pausa para meditação” e outras eleições virão. “Tenho dois mandatos de vereador, um de prefeito, quatro de deputado federal e um de estadual. Continuo na vida pública, tenho meu escritório de atendimento em Ituiutaba e mantenho diálogo com lideranças políticas”, afirmou.

Já o deputado federal Bernardo Santana aguarda o deferimento de sua candidatura para apresentar a carta de renúncia. O motivo é evitar especulações de que ele estaria se retirando da disputa por causa de ações penais contra ele que tramitam no Supremo Tribunal Federal por crimes contra o meio ambiente e ordem tributária. Procurado pela reportagem, Santana não retornou a ligação, mas em seu escritório informaram que ele está deixando a campanha por ordens médicas.


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