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Estado de Minas

Campanha de Dilma avalia conjuntura econômica

Na reunião desta noite, no Palácio da Alvorada, além de avaliar os estragos provocados pelo quadro econômico, a coordenação de campanha deve definir o formato da agenda de trabalho


postado em 21/07/2014 20:37 / atualizado em 21/07/2014 20:48

(foto: REUTERS/Sergio Moraes )
(foto: REUTERS/Sergio Moraes )

A delicada situação da economia, cujos dados têm se apresentado cada vez menos favoráveis ao governo e ajudam a desmontar o discurso otimista do Planalto, será um dos principais temas da reunião de coordenação que a presidente Dilma Rousseff realiza na noite desta segunda-feira, 21, no Palácio da Alvorada, com a sua equipe de campanha à reeleição. Os últimos dados da pesquisa Focus, indicando que o PIB deve crescer abaixo de 1% este ano, é mais um dado preocupante, para quem, apesar de estar liderando a corrida eleitoral, vem perdendo pontos.

Há um temor que, este dado, junto com o da subida da inflação, que está sendo sentida no bolso das pessoas no dia a dia, e do emprego, que poderá ser atingido em razão do baixo crescimento, poderão atrapalhar a presidente na sua campanha. "A situação realmente não é das melhores", comentou um interlocutor direto da presidente Dilma.

Apesar dos dados mostrarem o contrário, no governo, há quem tente vender um tom otimista, repetindo o discurso de que este dado reflete o passado e que o futuro já apresenta projeções melhores, o que nunca tem se concretizado. O Planalto está na expectativa do resultado de mais uma pesquisa Ibope, que acredita que sairá nesta terça-feira, 22, e espera que não haja nenhuma nova queda de seus índices.

Na reunião desta noite, no Palácio da Alvorada, além de avaliar os estragos provocados pelo quadro econômico, a coordenação de campanha deve definir o formato da agenda de trabalho, com detalhes, para os próximos dias. Terminada a Copa e a agenda internacional da presidente, Dilma e sua equipe poderão desenhar os próximos passos, embora já existam compromissos agendados para a última semana do mês de julho.

Já está acertado, por exemplo, que Dilma irá aos debates dos jornais, mas não está fechado ainda em que datas eles serão realizados. Na semana que vem, já estão na agenda a sua ida ao debate na Confederação Nacional da Indústria, dia 30, às 15 horas, em Brasília e, no dia 31, o primeiro grande evento de campanha agendado até agora, com a CUT, em São Paulo. Neste mês dia, ao lado dos demais candidatos ao Planalto, Dilma estará no evento da Igreja Universal, ainda em São Paulo, de inauguração do Templo Salomão.

Mas esta última semana de julho será tomada também por dois eventos internacionais: reunião do Mercosul, em Caracas, dias 28 e 29 de julho, e recepção ao primeiro ministro japonês, no dia primeiro de agosto.

A reunião de hoje será com Dilma, mas sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estarão presentes ainda o presidente do PT, Rui Falcão, além de João Santana, Franklin Martins, Aloizio Mercadante, Edinho e Gilles.


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