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Estado de Minas

Apesar de discurso otimista, Lula está preocupado com protestos na Copa

As recentes cenas de violência, no entanto, especialmente decorrentes das greves de policiais e de outros agentes públicos, tiram o sono do ex-presidente


postado em 22/05/2014 07:55 / atualizado em 22/05/2014 08:07

O ex-presidente reconheceu que nem mesmo os setores de inteligência do governo conseguem precisar o tamanho ou os desdobramentos das manifestações(foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press)
O ex-presidente reconheceu que nem mesmo os setores de inteligência do governo conseguem precisar o tamanho ou os desdobramentos das manifestações (foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press)
O risco de um fiasco na Copa do Mundo preocupa o principal fiador da vinda do torneio para o Brasil. Em conversas reservadas com interlocutores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teme a possibilidade de problemas, especialmente na segurança. Lula admite que a chance de manifestações violentas e as constantes ameaças de greve das forças policiais no período dos jogos deixam o Brasil em uma zona de incertezas.

Em conversas esta semana na sede do Instituto Lula, em São Paulo, o ex-presidente reconheceu que nem mesmo os setores de inteligência do governo conseguem precisar o tamanho ou os desdobramentos das manifestações de rua na Copa. “Ele está visivelmente tenso e ansioso”, admitiu um interlocutor.

Oficialmente, entretanto, Lula tem mantido um discurso otimista. Na semana passada, em mais um encontro com blogueiros, o ex-presidente afirmou ser uma “babaquice” as pessoas cobrarem metrô até os estádios de futebol. A exemplo da presidente Dilma Rousseff, Lula aposta que a paixão do brasileiro pelo futebol vai abafar eventuais críticas ao Mundial.

Caos

As recentes cenas de violência, no entanto, especialmente decorrentes das greves de policiais e de outros agentes públicos, tiram o sono do ex-presidente. Na semana passada, por exemplo, Recife virou um caos após dois dias de paralisação da Polícia Militar. Nos últimos dois dias, os moradores de São Paulo sofreram transtorno com a greve dos rodoviários.

Como o Correio adiantou nessa quarta-feira, o Planalto não vai tolerar paralisações das forças de segurança, especialmente durante a Copa, e aposta na Força Nacional para contornar eventuais problemas.


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