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Estado de Minas

CPI da Petrobras pretende ouvir ex-presidente da empresa na próxima terça

José Sergio Gabrielli presidia a estatal em 2011, quando a refinaria de Pasadena foi comprada por valores muito acima dos de mercado


postado em 16/05/2014 20:25

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras começará efetivamente os trabalhos de investigação das denúncias de irregularidades na companhia na terça-feira (20). Como primeiro depoimento, o ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli deverá ser ouvido especialmente sobre a decisão de compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Gabrielli presidia a Petrobras em 2011, quando a refinaria foi comprada por valores muito acima dos de mercado. Em audiências recentes no Senado e na Câmara, a atual presidenta da empresa, Graça Foster, admitiu que a compra foi “um mau negócio”, mas ressaltou que o cenário na época era diferente do atual.

Graça Foster está com depoimento marcado na CPI para o dia 27. Antes dela, contudo, os senadores ouvirão o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, considerado o responsável por elaborar um parecer recomendando a compra da refinaria, o que teria induzido o Conselho Administrativo a aprovar o negócio.

Segundo o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), foi feita uma inversão nas previsões de tomadas de depoimentos – inicialmente estava previsto que Graça Foster seria a primeira a ser ouvida. Ele explicou que as mudanças ocorreram para adequação das agendas e porque os senadores não queriam perder a programação inicial de promover duas reuniões de trabalho da comissão por semana.

Na última quarta-feira (14), a CPI da Petrobras fez a primeira reunião para definir um plano de trabalho. Foram aprovados 74 requerimentos que incluem nomes de pessoas convidadas e convocadas para depor, além do pedido de documentos para serem analisados e do auxílio de dois delegados federais nos trabalhos da comissão. Futuramente, funcionários e parte da diretoria atual e anterior da Petrobras deporão na CPI para esclarecer a compra de Pasadena e outros contratos sob suspeita de irregularidades.


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