O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos disse nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, que não vai interferir na disputa interna do PSB em Minas. O partido ainda não definiu que participação terá na campanha eleitoral deste ano ao governo de Minas. De um lado, há os que defendem a candidatura do ambientalista Apolo Heringer. Em contrapartida, a aliança com o PSDB é uma vertente de outro grupo de militantes do partido, que querem apoiar a candidatura do tucano Pimenta da Veiga.
Também presidente nacional do PSB, Campos disse que esta é uma questão a ser decidida entre os dirigentes do partido em Minas. “Estamos no comando nacional e a nossa convenção (para homologar a candidatura dele à Presidência da República) será no dia 10 de junho. Até lá, todos os os estados terão que decidir a política de alianças em cada região”, disse o ex-governador. Segundo ele, dos 27 estados brasileiros, em 15 o PSB já escolheu que rumo tomar na política de alianças.
Apesar da cautela para não melindrar parte dos colegas de partido em Minas, que apoiam a candidatura de Heringer, Campos sinalizou qual deverá ser o caminho a ser seguido pelo PSB no Estado. De acordo com ele, o presidente do PSB mineiro, deputado federal Júlo Delgado, tem reiterado que a maioria quer apoiar a candidatura de Pimenta. Em troca do apoio, afirmou Campos, o PSB ganharia a primeira suplência na chapa para senador, cujo pré-candidato é o ex-governador Antônio Anastasia (PSDB).
Segurança
Eduardo Campos voltou a reiterar que é contra a redução da maioridade penal. Ao contrário do que defende o pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), favorável à iniciativa em se tratando apenas de crime hediondo. “O STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu pela manutenção da atual regra, a menos que se mude a Constituição”, justificou Campos.
Para ele, evitar a reincidência de menores infratores tem a ver com o tempo que permancem nas casas de internações. Campos disse que, se eleito, aumentaria a punição e, ainda, criaria lugares adequandos - sem entrar em detalhes-, para o cumprimento da medida de ressocialização.
O ex-governador de Pernambuco também defendeu outras medidas para conter a violência que assombra a população brasileira. De acordo com ele, a prioridade é ampliar o efetivo da Polícia Federal, garantindo maior policiamento nas fronteiras do país, evitando a entrada de drogas e armas - cujo tráfico e contrabando estão, segundo especialistas, no centro das principais causas da violência.
Economia
O ex-governador que está em Belo Horizonte para receber o título de cidadão honorário de Belo Horizonte, em solenidade marcada para as 10 horas deste segunda-feira, na Câmara de Belo Horizonte, voltou a criticar o governo da adversária na disputa eleitoral deste ano, a presidente Dilma Rousseff (PT).
Campos considerou que o governo sustenta “um cenário da pior política econômica “, combinando índice inflacionário batendo no teto da meta, estipulado pela atual equipe econômica em 6,5% por ano, além de juros altos e crescimento econômico baixo. A receita de Campos, reiterada por ele em Belo Horizonte, é manter a inflação no centro da meta, de 4,5% e, ainda, manter os gastos de acordo com a arrecadação, junto com o enxugamento do número de ministérios, que hoje é 39 pastas, e a independência do Banco Central.
Inclusão social
Eduardo Campos também garantiu que vai manter os programas de inclusão social do governo Dilma – Bolsa-Família, Pronatec e Programa Mais Médicos. Ele fez questão de mencionar que participou da criação, como ministro fo Governo Lula (2003/2010), do Bolsa Família, que, para ele, é uma “conquista do povo brasileiro”.
Também presidente nacional do PSB, Campos disse que esta é uma questão a ser decidida entre os dirigentes do partido em Minas. “Estamos no comando nacional e a nossa convenção (para homologar a candidatura dele à Presidência da República) será no dia 10 de junho. Até lá, todos os os estados terão que decidir a política de alianças em cada região”, disse o ex-governador. Segundo ele, dos 27 estados brasileiros, em 15 o PSB já escolheu que rumo tomar na política de alianças.
Apesar da cautela para não melindrar parte dos colegas de partido em Minas, que apoiam a candidatura de Heringer, Campos sinalizou qual deverá ser o caminho a ser seguido pelo PSB no Estado. De acordo com ele, o presidente do PSB mineiro, deputado federal Júlo Delgado, tem reiterado que a maioria quer apoiar a candidatura de Pimenta. Em troca do apoio, afirmou Campos, o PSB ganharia a primeira suplência na chapa para senador, cujo pré-candidato é o ex-governador Antônio Anastasia (PSDB).
Segurança
Eduardo Campos voltou a reiterar que é contra a redução da maioridade penal. Ao contrário do que defende o pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), favorável à iniciativa em se tratando apenas de crime hediondo. “O STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu pela manutenção da atual regra, a menos que se mude a Constituição”, justificou Campos.
Para ele, evitar a reincidência de menores infratores tem a ver com o tempo que permancem nas casas de internações. Campos disse que, se eleito, aumentaria a punição e, ainda, criaria lugares adequandos - sem entrar em detalhes-, para o cumprimento da medida de ressocialização.
O ex-governador de Pernambuco também defendeu outras medidas para conter a violência que assombra a população brasileira. De acordo com ele, a prioridade é ampliar o efetivo da Polícia Federal, garantindo maior policiamento nas fronteiras do país, evitando a entrada de drogas e armas - cujo tráfico e contrabando estão, segundo especialistas, no centro das principais causas da violência.
Economia
O ex-governador que está em Belo Horizonte para receber o título de cidadão honorário de Belo Horizonte, em solenidade marcada para as 10 horas deste segunda-feira, na Câmara de Belo Horizonte, voltou a criticar o governo da adversária na disputa eleitoral deste ano, a presidente Dilma Rousseff (PT).
Campos considerou que o governo sustenta “um cenário da pior política econômica “, combinando índice inflacionário batendo no teto da meta, estipulado pela atual equipe econômica em 6,5% por ano, além de juros altos e crescimento econômico baixo. A receita de Campos, reiterada por ele em Belo Horizonte, é manter a inflação no centro da meta, de 4,5% e, ainda, manter os gastos de acordo com a arrecadação, junto com o enxugamento do número de ministérios, que hoje é 39 pastas, e a independência do Banco Central.
Inclusão social
Eduardo Campos também garantiu que vai manter os programas de inclusão social do governo Dilma – Bolsa-Família, Pronatec e Programa Mais Médicos. Ele fez questão de mencionar que participou da criação, como ministro fo Governo Lula (2003/2010), do Bolsa Família, que, para ele, é uma “conquista do povo brasileiro”.