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Estado de Minas

Marco Prisco é internado após sentir fortes dores no peito dentro da Papuda

Ele liderou a última greve dos policiais militares na Bahia e está preso desde o dia 18 de abril


postado em 04/05/2014 08:57 / atualizado em 04/05/2014 09:28

Prisco liderou a última greve dos policiais militares na Bahia e está preso desde o dia 18 de abri(foto: Reuters)
Prisco liderou a última greve dos policiais militares na Bahia e está preso desde o dia 18 de abri (foto: Reuters)

O vereador Marco Prisco (PSDB), passou mal de sábado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Ele liderou a última greve dos policiais militares na Bahia e está preso desde o dia 18 de abril. Segundo informações da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), ele sentiu fortes dores no peito e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião, onde foi levantada a suspeita de infarte. A Associação afirma que o vereador sofreu ameaças de morte de outros detentos.

No dia da prisão, Prisco estava seguindo para o Litoral Norte, onde descansaria com a família, quando foi surpreendido pela Polícia Federal. Ele teria sido colocado em um helicóptero, que o transportou até o Aeroporto Internacional Deputado Luiz Eduardo Magalhães, de onde seguiu para Brasília. A prisão preventiva foi determinada pela Justiça Federal, acatando pedido do Ministério Público Federal e justificada com uma ação penal movida pelo MPF em abril de 2013, quando denunciou sete vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante outra greve realizada pela corporação em fevereiro de 2012, também liderada por Prisco.

Segundo o MPF, Marco Prisco é processado por crime político grave, e qualquer recurso contra sua prisão só pode ser ajuizado no Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de prisão foi assinado pelo juiz federal da 17ª Vara, Antônio Oswaldo Scarpa. A Justiça já havia concedido liminar determinando a paralisação da greve, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 1,4 milhões. Determinou também o bloqueio de bens de Prisco e dos dirigentes das associações envolvidas no movimento e seus dirigentes.

O comandante da PM bainada, Alfredo Castro se disse, na época, estar surpreso com a prisão de Prisco e negou que o governo tenha tido qualquer participação no fato. "Esse é um processo federal, e Prisco tem consciência de que no acordo nós não anistiamos os crimes de greve porque não são da competência do governo estadual, mas federal. O que ele está vivendo é um reflexo da greve de 2012 e esse processo já vinha em curso" declarou. O comandante rechaçou qualquer tentativa de devolver o temor de greve à população. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que todos os itens acordados com a PM estão mantidos.


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