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Estado de Minas

Celebração de 1º de Maio em São Paulo vira palco para oposição atacar Dilma

Ato no centro de São Paulo teve a presença de Eduardo Campos e Aécio Neves. Em discurso, o anfitrião da festa das centrais sindicais, deputado Paulinho da Força, disse que a presidente deveria ir para a cadeia por "roubar" a Petrobras


postado em 01/05/2014 16:19 / atualizado em 01/05/2014 16:39

A comemoração do Dia do Trabalhador , em São Paulo, se transformou em evento político dos adversários da presidente Dilma Rousseff (foto: Orlando Brito/PSDB)
A comemoração do Dia do Trabalhador , em São Paulo, se transformou em evento político dos adversários da presidente Dilma Rousseff (foto: Orlando Brito/PSDB)

O tradicional evento em comemoração ao Dia do Trabalhador, realizado anualmente pelas centrais sindicais no centro de São Paulo foi transformado em palco da oposição à presidente Dilma Rousseff. Os dois principais concorrentes da petista nas eleições deste ano, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, usaram o espaço para criticar o governo. Mas, coube ao deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP), o ataque mais duro. O anfitrião da festa afirmou, durante breve discurso que fez no ato político, que "pelos roubos que tem feito na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff, deveria estar presa".

Sempre do lado do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, Paulinho afirmou do palanque que fará de tudo para ajudar a eleger o tucano. O deputado criticou ainda a ausência da presidente Dilma no evento. "Quem tem coragem mostra a cara e quem não tem manda representantes", disse o sindicalista na presença dos ministros do Trabalho, Manoel Dias, e do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ambos representando a presidente da República.

Já Aécio Neves afirmou que Dilma protagonizou uma cena "patética" nessa quarta-feira, durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. "Ela usou assuntos de estado para fazer proselitismo político", disse, acrescentando que a presidente falou em seu pronunciamento que quer dialogar com os trabalhadores, mas que não a veem em nenhum evento de trabalhadores. O tucano também voltou a usar a crise na Petrobras para atacar a petista. “Na verdade, o que estamos assistindo é a presidente que acha que a crise da Petrobras é responsabilidade da oposição e não daqueles que a transformaram em um grande balcão de negócios suspeitos”, afirmou.

O socialista Eduardo Campos chegou ao evento com duas horas de atraso. Ele não chegou a participar do ato político no qual discursou seu oponente tucano Aécio Neves. Em breve e tumultuada conversa com os jornalistas, o pré-candidato do PSB afirmou que o Brasil só vai voltar a crescer com um novo ciclo de aumento da renda, estabilidade e mudanças políticas. "O Brasil entrou no caminho errado e para voltar vai precisar do ânimo e da mobilização do trabalhador", disse Campos. Ele afirmou lamentar o fato de a presidente ter usado o horário nobre da televisão na noite de quarta-feira para tratar de questões que não foram resolvidas ao longo do governo.

Campos comentou ainda a afirmação de Dilma de que quer dialogar com os trabalhadores. "O movimento sindical vive reclamando do baixo diálogo com o governo. O Brasil precisa de diálogo com empresários, trabalhadores e estudantes para voltar a crescer" afirmou. 

 

Defesa

Representante do governo federal no evento em São Paulo, coube ao secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a tarefa de rebater as críticas. "A presidente Dilma não vem a São Paulo a cada quatro anos para fazer promessas", disse Carvalho. De acordo com ele, o governo federal tem fortalecido a Petrobras, ação contrária às do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que queria privatizar a estatal brasileira de petróleo.

"Vocês sabem quem criou o fator previdenciário? Foi Fernando Henrique Cardoso", disse Carvalho. "Agora eles (tucanos) querem voltar com o senador Aécio Neves. Vêm com promessas para vocês para um governo que eles não terão", afirmou o secretário-geral da Presidência da República.

 Com agências


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