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Estado de Minas

Pasadena se tornou um projeto de baixa probabilidade de retorno, diz Foster


postado em 15/04/2014 11:59

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta terça-feira (15/4) que a compra da refinaria de Pasadena se tornou um projeo de baixa probabilidade de retorno. A executiva participa da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com a missão de explicar a lógica da compra da refinaria, nos Estados Unidos, epicentro da crise política instalada em torno da empresa e do governo.

No CAE, Foster explicou que a compra de Pasadena foi estratégica, como a compra de outras refinarias em mercados importantes, como no Japão. Quando da aprovação da compra, segundo Foster, a decisão foi tomada sem conhecimento das cláusulas Put Option e Marlim. Ao todo, Foster disse ainda que a refinaria norte-americana custou à Petrobras US$ 1,25 bilhão.

"Criamos em março uma comissão de apuração interna para deixar completamente claro as operações sobre Pasadena dentro da Petrobras. É raro, existem outros projetos que é necessário se registrar no balanço perdas. Pasadena é um projeto, um bom projeto no início, que transformou-se em um projeto de baixa probabilidade de retorno".

Foster também iniciou a exposição com números relativos a 2013, que atestam o crescimento do parque de refino de petróleo. “Pelo 22º ano temos descoberto mais do que produzido”, ressaltou a presidente da Petrobras, o que seria um indicativo de segurança energética", disse Foster.

A presidente da estatal também comentou a crise econômica que se instalou em 2008 e causou grande impacto na economia mundial. "(A crise foi) uma grande surpresa, porque no Fórum de Davos, em 2008, as melhores cabeças pensantes do planeta sobre economia estiveram lá, e não foi possível prever essa crise".

Parlamentares da oposição devem questionar também a construção da refinaria Abreu e Lima (PE) e os negócios da Petrobras na Argentina, alvo de inquérito da Polícia Federal, bem como a perda do valor patrimonial da empresa e a queda no faturamento.

CPI

Ainda hoje o plenário do Senado vai definir a abrangência das investigações na CPI. A oposição quer uma CPI exclusivamente para investigar a Petrobras. Já os parlamentares aliados ao governo Dilma Rousseff defendem que a comissão de inquérito apure também as suspeitas de cartel no Metrô de São Paulo e irregularidades no Porto de Suape, em Pernambuco - estados administrados pelos partidos oposicionistas PSDB e PSB.

Com Agência Senado


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