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Estado de Minas

PSB irá apoiar candidato tucano ao governo de Minas

Socialistas desistem de candidatura própria ao governo de Minas e acertam apoio ao tucano Pimenta da Veiga. Anúncio foi feito em Recife em reunião com presidente nacional da legenda


postado em 22/02/2014 06:00 / atualizado em 22/02/2014 07:14

Aécio Neves desembarcou em recife para uma visita de cortesia pelo nascimento do quinto filho de Eduardo Campos(foto: Teresa Maia/DP/D.A.Press )
Aécio Neves desembarcou em recife para uma visita de cortesia pelo nascimento do quinto filho de Eduardo Campos (foto: Teresa Maia/DP/D.A.Press )
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, disse ontem no Recife, onde se encontrou com seu provável adversário nas urnas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que os tucanos terão apoio dos socialistas na eleição para o governo de Minas Gerais. O deputado federal Júlio Delgado, presidente estadual do PSB, que participou do encontro, confirmou que o partido vai apoiar a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB). Em contrapartida, os tucanos vão apoiar o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara.


“Onde estivemos juntos por 10 anos não tem porque não estarmos juntos nessa campanha eleitoral. A começar pelo meu estado, onde há uma aliança e onde o PSB esteve presente no lançamento da candidatura do PSDB declarando o seu apoio”, disse Aécio Neves. Júlio Delgado é um dos principais aliados de Aécio  dentro da legenda e chegou junto com o senador na solenidade que oficializou a pré-candidatura de Pimenta da Veiga a governador, na quinta-feira. Segundo ele, o PSB não exige participar da chapa majoritária com os tucanos em Minas Gerais, mas a possibilidade existe.

O acordo entre PSDB e PSB indica que os socialistas não conseguiram convencer o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, a disputar a sucessão do Palácio da Liberdade, um trabalho que contou inclusive com a participação da direção nacional do PSB. Júlio Delgado, no entanto, reconhece que a decisão não é pacífica no partido e que poderá haver resistência principalmente dos integrantes da Rede Solidariedade – legenda idealizada pela ex-senadora Marina Silva, agora filiada ao PSB, e que defende a candidatura própria nos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

No plano nacional, Aécio demonstrou seu desejo de se unir a Eduardo Campos em um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT): “Tenho a expectativa de em um segundo turno estarmos juntos porque temos o sentimento de que o governo do PT faz muito mal para o Brasil”, afirmou o mineiro. Já Eduardo Campos preferiu não bater o martelo. “Ninguém sabe se a eleição terá dois turnos ou se nós disputaríamos, os dois, um segundo turno”, afirmou o socialista ao ser indagado sobre o assunto.

O senador mineiro fez diversos elogios a Campos, ao mesmo tempo em que procurou reforçar as semelhanças entre PSDB e PSB, mas admitiu que também há diferenças. “Tanto é que nós militamos em partidos diferentes. Elas (as diferenças) aparecerão na campanha.”

Aécio Neves também lembrou ter se mostrado favorável à candidatura do socialista à Presidência, bem como à criação do Rede, partido proposto por Marina Silva, hoje aliada de Eduardo Campos. “Sempre estimulamos que outras forças políticas pudessem entrar no jogo como o governador Eduardo e a própria Marina. Nós inclusive congressualmente atuamos juntamente com o PSB para impedir as manobras do PT contra a criação do partido de Marina.”

Visita Aécio Neves desembarcou no Recife a pretexto de uma visita de cortesia à família Campos pelo nascimento do quinto filho do governador, Miguel, a quem chamou de “príncipe”. A agenda dele, porém, foi intensa. Começou a manhã em reunião com deputados federais e estaduais do PSDB de Pernambuco e da Paraíba, da qual também participou o presidente do DEM em Pernambuco, deputado federal Mendonça Filho. Nessa conversa com os tucanos nordestinos, o senador teria mostrado confiança de vencer Eduardo Campos no primeiro turno em todos os estados, à exceção de Pernambuco. Em pelo menos seis – Goiás, Minas Gerais, Pará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná – relatou aos presentes esperar ter vantagem de votos sobre a presidente Dilma Rousseff (PT). No fim da tarde, o senador acompanhou o evento do Solidariedade, do qual participou o presidente nacional da nova sigla, Paulinho da Força.


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