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Estado de Minas

Eduardo Campos usa Bill Gates para criticar Dilma

Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, cita otimismo do empresário para dizer que governo é incapaz de manter os pilares econômicos


postado em 28/01/2014 11:31 / atualizado em 28/01/2014 10:39

Eduardo Campos e Aguinaldo Ribeiro fizeram visita à Arena Pernambuco (foto: Eduardo Braga/SEI)
Eduardo Campos e Aguinaldo Ribeiro fizeram visita à Arena Pernambuco (foto: Eduardo Braga/SEI)

O governador Eduardo Campos (PSB) usou ontem o conteúdo da carta divulgada pelo empresário norte-americano Bill Gates, fundador da Microsoft, para reforçar as críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). No documento, o bilionário disse que quase não haverá países pobres no mundo até o ano de 2035. A avaliação de Campos é que talvez haja “excesso de otimismo” do filantropo. A carta foi apresentada durante o Fórum Econômico Mundial, que ocorreu no fim de semana, na cidade de Davos, na Suíça.

Sem falar no nome da presidente Dilma Rousseff (PT), Eduardo destacou que o país corre o risco de perder os avanços obtidos nas gestões dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT). “O atual governo não apenas não foi capaz de manter os pilares macroeconômicos como não conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas do país. Pior. Colocou em xeque, dentro e fora do Brasil, a nossa credibilidade, fazendo malabarismos contábeis para passar a ideia de que está tudo bem”, ponderou.

A observação de Eduardo Campos foi feita através do seu perfil no Facebook, quatro horas depois de ter posado para foto ao lado do ministro das Cidades do governo Dilma, Aguinaldo Ribeiro (PP). Os dois visitaram as obras de construção do Terminal de Integração de Cosme e Damião, em Camaragibe, e também a Arena Pernambuco, um dos estádios da Copa do Mundo. Ao se referir a Davos, o governador lembrou que foi convidado para o evento, mas não foi em função do nascimento do seu filho Miguel, que poderá acontecer a qualquer momento.

Confiança

O governador também aproveitou para criticar a falta de confiança do Brasil no mercado internacional. “A relação entre um país e os atores econômicos precisa ser pautada na confiança. A gente só investe em quem acredita. É assim no amor, é assim na vida, é assim na economia. Se você tem um casamento que está numa fase ruim, não adianta fazer de conta que não está porque só vai ficar pior. É preciso conversar com o parceiro ou parceira, identificar as origens do problema e renovar os laços para futuro”, disse.


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