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Estado de Minas

Depois da Câmara, prefeitos devem protestar no Senado

Uma das queixas da CNM é que o governo, ao promover desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), abate parte do repasse que seria destinado às prefeituras, via Fundo de Participação dos Municípios


postado em 10/12/2013 15:21 / atualizado em 10/12/2013 15:53

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou, nesta terça-feira, que as prefeituras do País estão "ingovernáveis" e creditou a atual situação a ações do governo federal e do Congresso Nacional.

"Os prefeitos não têm condições de pagar seus funcionários", disse Ziulkoski, que lidera nesta terça-feira, 10, um grupo de dezenas de prefeitos que protestam na Câmara dos Deputados. Mais cedo, no Salão Verde da Casa, houve tumulto entre seguranças e prefeitos, que fazem pressão pela votação de uma série de pautas municipalistas e que querem uma reunião com o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara.

"A Câmara está se omitindo de votar projetos importantíssimos", protestou o presidente da CNM. A entidade quer que o Congresso aprove o aumento de 2% nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e também defende uma proposta que muda o reajuste do piso nacional do magistério. O cálculo atual aprovado pelo Parlamento, segundo a CNM, vai implicar em perdas superiores a R$ 9 bilhões no ano que vem.

Depois de realizarem a manifestação no Salão Verde da Casa, os prefeitos seguiram para o Auditório Nereu Ramos, também na Câmara. De acordo com Ziulkoski, foi acordado que o presidente Henrique Alves se dirigirá ao auditório assim que terminar a agenda que ele está cumprindo. Depois, a CNM promete levar os prefeitos ao Senado, para se encontrarem com o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

Uma das queixas da entidade é que o governo, ao promover desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), abate parte do repasse que seria destinado às prefeituras, via Fundo de Participação dos Municípios. Ziulkoski também alega que o Parlamento tem aprovado matérias que oneram as prefeituras. "A Câmara e o Senado têm que parar de votar direitos para o cidadão sem mostrar de onde o dinheiro vai sair", concluiu.


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