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Estado de Minas

Governo no Brasil é baseado em eleições e não em capacidade técnica, diz Anastasia

O governador de Minas falou sobre o assunto durante seminário em São Paulo. Segundo ele, apesar de o quadro histórico ter melhorado, ainda há muito o que evoluir


postado em 04/12/2013 15:17 / atualizado em 04/12/2013 14:27

Antônio Anastasia (PSDB) defendeu que a administração seja mais focada na técnica do que em questões políticas (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)
Antônio Anastasia (PSDB) defendeu que a administração seja mais focada na técnica do que em questões políticas (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)

O governador de Minas, Antônio Anastasia (PSDB), disse, nesta quarta-feira, que a administração pública no Brasil sempre foi contaminada por visões partidárias, “baseadas em eleições” e a condução mais técnica do governo foi deixada de lado. "No Brasil, nós temos tido, ao longo da nossa História, muito governo e pouca administração. O Governo é a atividade política, baseado em eleições e, por isso mesmo, em relatividade de mandatos. Por outro lado, a administração pública deve ser técnica, racional, mais objetiva”, comentou, ao participar de um seminário sobre gestão, em São Paulo.

Ainda segundo Anastasia, muita coisa já mudou nos últimos anos, porém, essa visão ainda persiste, fazendo que a racionalidade da administração pública seja prejudicada. "A alta condução dos negócios públicos tem que ter raizes ideológicas, decisões específicas, mas usar a administração para impulsionar essas decisões. O que não pode acontecer, e é o que acontece hoje no Brasil, é contaminarmos a administração na sua inteireza e isso fazer perder a racionalidade necessária", analisou.

Pilares

O governador Antônio Anastasia (PSDB) defendeu que a administração pública se baseie nas pessoas, nas estruturas e nos procedimentos para ter um bom funcionamento. O tucano apontou a definição de metas e um estado com estrutura “mais enxuta” e com possibilidade de participação da sociedade como indicativos para uma administração mais eficaz e com capacidade para responder aos anseios da sociedade. “Essa inovação, certamente, vai permitir ao setor privado melhorar a sua competitividade porque vamos ver os resultados na educação. E melhorando a educação, os empregados serão mais preparados, melhora a produtividade. Se melhorarmos a gestão, vamos melhorar a infraestrutura, os caminhões não vão quebrar nos buracos, as cargas não vão atrasar, o frete será mais barato, a competitividade melhora. E isso vai se disseminando", destacou.


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