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Estado de Minas

Líder do PT no Senado espera votar na quarta renegociação das dívidas

O petista disse que nesta terça, 5, vai ter uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tentar fechar um acordo sobre o projeto de convalidação dos benefícios já concedidos


postado em 04/11/2013 20:25 / atualizado em 04/11/2013 20:45

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou nesta segunda-feira, 4, que espera votar na quarta-feira, 6, o projeto de lei que trata da renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União. Para ele, a proposta faz parte de um pacote de reforma do sistema tributário que está em tramitação no Congresso Nacional e que trata, além da questão da dívida, de outros três temas: a proposta de convalidação de incentivos fiscais, a redução das alíquotas do ICMS e a criação dos fundos para compensar e estimular os Estados com as mudanças no imposto.

O petista disse que nesta terça, 5, vai ter uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para tentar fechar um acordo sobre o projeto de convalidação dos benefícios já concedidos. Segundo ele, se tiver um acordo com Ceará, Santa Catarina e Goiás - os únicos três Estados que resistem a validar uma proposta de anistia dos incentivos - é possível se realizar a votação do projeto de renegociação das dívidas no Senado. Na terça está prevista uma sessão conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para discutir a proposta.

O líder petista disse que está confirmada uma articulação, revelada há duas semanas, para incluir no projeto de renegociação de dívidas a criação dos fundos de compensação e de desenvolvimento regional por conta da eventual mudança das alíquotas do imposto. Ele disse que a medida visa a rebater qualquer questionamento de vício de iniciativa quanto à criação dos fundos. "É para evitar qualquer vício de iniciativa", frisou.

Há um projeto de criação dos fundos, de autoria do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), na CAE, mas ele deve ser deixado em segundo plano diante das dúvidas sobre sua constitucionalidade. Parlamentares argumentam que a criação de fundos precisa ser instituída a partir de projetos de iniciativa do Executivo. Se a proposta de renegociação das dívidas, com a criação dos fundos, for aprovada pelo Senado, a matéria terá de retornar para a Câmara dos Deputados.


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