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Estado de Minas

Cúpula do G20: Dilma e Obama ficam lado a lado durante abertura

Depois da denúncia de espionagem de e-mails e ligações telefônicas de Dilma por agência do governo dos EUA, é a primeira vez que os dois chefes de Estado se encontram


postado em 05/09/2013 12:40 / atualizado em 05/09/2013 12:45

Brasília - Os presidentes Dilma Rousseff e dos Estados Unidos, Barack Obama, sentam-se lado a lado, na sessão de abertura da 8ª Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais), em São Petersburgo, na Rússia. A sessão foi aberta pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que está no comando do G20. A cúpula reúne os principais líderes políticos mundiais. A expectativa é que Dilma e Obama conversem sobre as denúncias de espionagens envolvendo agências norte-americanas.

A conversa ocorre no momento em que Dilma cancelou a viagem da equipe precursora (de funcionários da Presidência da República) destinada a preparar sua visita com honras de chefe de Estado, em outubro, a Washington, nos Estados Unidos.

Nos últimos dias, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, foi convocado por duas vezes ao Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, para prestar explicações sobre as denúncias de espionagem, por agências norte-americanos, às comunicações internas do Brasil, inclusive a dados da presidenta da República, assessores e cidadãos.

Na semana passada, o embaixador passou cerca de uma hora com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado. Na conversa, Figueiredo cobrou explicações “formais e por escrito” dos norte-americanos até o final desta semana. Na reunião com Shannon, Figueiredo disse ainda que as suspeitas sobre o Brasil envolvendo riscos à democracia e solidez do Estado brasileiro são inadmissíveis.

“O Brasil é um país democrático, um Estado sólido, em uma região democrática e sólida, que busca a convivência com seus parceiros de forma amistosa. Não se pode admitir nem em sonho que é um país de risco ou problemático”, disse Figueiredo.

O governo brasileiro classificou o episódio de inadmissível e inaceitável, expressões usadas tanto por Figueiredo como pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela suposta espionagem à presidenta.


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