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Estado de Minas

Dilma convoca ministros para reuniões de emergência sobre espionagem

Hoje, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, foi ao Itamaraty prestar esclarecimentos sobre o tema ao chanceler Figueiredo Machado


postado em 02/09/2013 12:31 / atualizado em 02/09/2013 12:58

Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, as duas reuniões já terminaram e nenhum dos ministros falou (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, as duas reuniões já terminaram e nenhum dos ministros falou (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

A presidente Dilma Rousseff convocou ministros, na manhã desta segunda- feira, para duas reuniões de emergência no Palácio do Planalto a fim de tratar de denúncias de espionagem dos Estados Unidos sobre ela e assessores diretos, divulgadas nesse domingo no programa Fantástico, da TV Globo.

A primeira reunião começou por volta das 10h e teve a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, e da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. A segunda, logo em seguida, teve, além de Cardozo, os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.

Antes de participar da reunião com a presidente, o ministro chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, ao abrir o 4º Fórum Interconselhos do Plano Plurianual (PPA), justificou que não poderia permanecer no encontro porque foi convocado para uma reunião com a presidente Dilma. "Estamos numa situação de emergência por causa dessas denúncias de espionagem", afirmou o ministro, referindo-se às novas denúncias de que os Estados Unidos teriam um esquema para espionar a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores.

Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, as duas reuniões já terminaram. Nenhum dos ministros falou. Desde que as informações começaram a ser divulgadas, em junho, os ministros das Comunicações e da Justiça manifestaram preocupação com as denúncias, consideradas atos contra a liberdade dos cidadãos e a soberania nacional.

Hoje, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, foi ao Itamaraty prestar esclarecimentos sobre o tema ao chanceler Figueiredo Machado. Depois da reunião, Shannon saiu sem falar com a imprensa e Figueiredo Machado foi para a reunião com Dilma e outros ministros.

Com Agência Brasil e Agência Estado


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