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Estado de Minas

Estudantes protestam em frente ao Congresso pelo dinheiro dos royalties

Passe livre e a saída de Marco Feliciano também estavam entre pedidos


postado em 28/06/2013 06:00 / atualizado em 28/06/2013 07:25

Marcha dos estudantes pela aprovação do Plano Nacional da Educação acabou em frente ao Congresso(foto: Wilson Dias/ABr)
Marcha dos estudantes pela aprovação do Plano Nacional da Educação acabou em frente ao Congresso (foto: Wilson Dias/ABr)

Brasília
– Cerca de 1,5 mil estudantes protestaram ontem, em frente ao Congresso Nacional, pela aprovação do projeto que destina recursos dos royalties do pré-sal para a educação. A manifestação foi pacífica e não houve conflito com a polícia. Além das bandeiras por melhorias na área, os estudantes repetiram cobranças – como o fim da corrupção e a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da Comissão de Direitos Humanos da Câmara – levantadas nos protestos que se espalham pelo país.

Manoela Braga, presidente da UBES, beija Virgínia Barros, presidente da UNE, em protesto contra Feliciano(foto: Fábio Pozzebom/Reuters)
Manoela Braga, presidente da UBES, beija Virgínia Barros, presidente da UNE, em protesto contra Feliciano (foto: Fábio Pozzebom/Reuters)
“Estudante na rua, qual é sua missão?”, perguntava uma das líderes do movimento organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), em carro de som. Como resposta, os manifestantes gritavam “10% do PIB para a educação”, enquanto desciam à Esplanada, em direção ao Congresso. Os estudantes conseguiram se reunir com um grupo de senadores, que prometeu agilidade na votação do Plano Nacional de Educação (PNE). O projeto do Poder Executivo estabelece diretrizes e metas para a área e determina a ampliação progressiva do investimento público em educação.

Os estudantes pediram também a aprovação do projeto que destina recursos dos royalties do pré-sal para a educação. O governo federal aponta que essa seria a fonte para cumprir o percentual de investimento público em educação. Na noite de terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o texto, destinando 75% dos royalties para educação e 25% para saúde. Os manifestantes querem, agora, que o Senado vote a proposta para que seja encaminhada à sanção da presidente Dilma Rousseff.

“A UNE está nas ruas, lutando pelo desenvolvimento do país, há 76 anos. Acreditamos que essas manifestações pelo país são o momento ideal para lutar pela educação”, diz a presidente da UNE, Virgínia Barros. Os estudantes carregavam também bandeiras pedindo o passe-livre e a reforma política. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou uma proposta que estabelece o passe livre, na terça-feira. O governo federal não se manifestou oficialmente sobre o projeto.

Beijaço

Entre as causas levantadas em todo o país, ganhou destaque no protesto da UNE o “Fora Feliciano”. Os estudantes fizeram “beijaços” contra a permanência do deputado na Comissão de Direitos Humanos e gritavam pela saída dele. O protesto, que chegou a fechar as seis vias do Eixo Monumental, entre o Museu Nacional e o Congresso, terminou com um banho no espelho d’água em frente ao Congresso.

Cerca de 300 policiais acompanharam a manifestação, que ao contrário do que aconteceu na noite anterior não terminou em conflito. Nos carros de som, os líderes do movimento orientavam os estudantes a fazer uma manifestação pacífica.


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