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Estado de Minas

Oposição classifica plebiscito como "manobra diversionista"

Em nota, os presidentes do PSDB, Aécio Neves, do Democratas, José Agripino Maia, e do PPS, Roberto Freire teceram uma série de críticas a proposta da presidente Dilma


postado em 27/06/2013 18:23

Os três maiores partidos de oposição divulgaram na tarde desta quinta-feira uma nota pública em que criticam a proposta de realização de um plebiscito sobre a reforma política. Assinada pelos presidentes do PSDB, Aécio Neves, do Democratas, José Agripino Maia, e do PPS, Roberto Freire, o texto defende que a consulta popular seja feita na forma de referendo. Os representantes dos partidos ainda classificam a proposta da presidente Dilma Rousseff de “manobra diversionista, destinada a encobrir a incapacidade do governo de responder às cobranças dos brasileiros, criando subterfúgio para deslocar a discussão dos problemas reais do país”.

Os oposicionistas acusam o governo de ter se omitido nas negociações sobre a reforma política dos últimos anos e não ter contribuído para “o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro”. Na opinião deles, a proposta do plebiscito busca “deslocar a discussão dos problemas reais do país”. “Os partidos de oposição denunciam e condenam a estratégia do governo federal de, ao ver derrotada a tentativa golpista de uma Constituinte restrita, buscar agora multiplicar a polêmica em torno da realização de plebiscito sobre a reforma política”, diz a nota.

Conforme os presidentes dos partidos da oposição, a intenção agora é oferecer uma agenda propositiva com medida de “curtíssimo prazo”. Entre as áreas prioritárias apontadas por eles está o combate à corrupção, ampliação da transparência na área pública, além do fortalecimento das políticas nacionais de saúde, segurança, educação, infraestrutura e melhoria nas estratégias de comba te à inflação.

Na segunda-feira, a presidente apresentou cinco pactos para tentar dar respostas aos protestos que tomam o país há algumas pelo menos três semanas. Entre as alternativas, Dilma propôs a realização de um plebiscito para convocar uma Constituinte. Depois da reação do Congresso, Dilma recuou da proposta e convidou líderes da base aliada e da oposição para discutir, no Palácio do Planalto, como realizar o plebiscito sobre reforma política.

Com agências


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