No encontro, será apresentada a tese de união dos dois últimos chefes do Legislativo, que teria os contornos finalizados somente depois que pesquisas internas indicassem a viabilidade eleitoral de Dinis e Alberto. Um dos emissários tucanos adianta, porém, que as conversas caminham no sentido de Pinto Coelho ser o candidato e, na eleição seguinte, bancar a candidatura de Dinis para sua sucessão. Isso porque o vice-governador deve assumir o comando do governo já no início do ano que vem, para que o governador Anastasia (PSDB), deixe o cargo para concorrer ao Senado. Com isso não poderia tentar mais um mandato, já que, caso as urnas o avalizassem, seria reeleito.
A ordem no PSDB é colocar o pé no acelerador. Em reunião na segunda-feira os dirigentes e parlamentares colocaram a necessidade de fazer uma contraofensiva, alegando que o ministro Fernando Pimentel, provável candidato do PT ao governo, já está se movimentando no estado.
A chapa entre PP e PSDB faria parte de um acordo nacional. As conversas envolvem os senadores Aécio e Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP, para garantir o apoio da legenda a uma candidatura do tucano à Presidência.