A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 8 e 11 de março, com 2.002 pessoas em 143 municípios de todo o país. Segundo o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, três fatores foram fundamentais para que a popularidade da presidente aumentasse. O primeiro é a baixa taxa de desemprego registrada em todas as regiões do país juntamente com a manutenção do crescimento da renda, principalmente o salário. O segundo e o terceiro pontos seriam, respectivamente, as políticas sociais implantadas e o carisma da presidente. “Há uma avaliação positiva dos eleitores no julgamento pessoal da presidente. A forma como a presidente se posiciona e toma atitudes são fatores que contribuem para a boa avaliação”, explicou.
A forma como Dilma reagiu a tragédia em Santa Maria, onde 241 pessoas morreram após incêndio na boate Kiss, e as medidas como a redução do preço de produtos da cesta básica e no preço da energia elétrica foram ressaltados pelos entrevistados como positivos. Já o alto preço dos impostos, segurança pública e saúde, são os maiores índices de desaprovação.
Na área de economia, a CNI/Ibope identificou que de maneira mais geral a população está mais satisfeita com o governo. Em relação ao combate à fome e à pobreza, a taxa subiu de 62% para 64%. Sobre o meio ambiente, o avanço foi de 52% para 57%. No quesito combate ao desemprego a alta foi um pouco mais tênue, de 56% para 57%. A política de combate à inflação recebeu aprovação de 48% da população, ante 45% visto na pesquisa anterior. Sobre educação, a taxa de aprovação subiu de 43% para 47% e em relação à taxa de juros, de 41% para 42%.
Apenas três quesitos da pesquisa estão com taxa de desaprovação acima de 60%. Um deles é a cobrança de impostos que está exatamente em 60%. Mesmo assim, houve uma melhora nesse item já que no levantamento anterior a desaprovação era de 65%. Em relação à segurança pública, também houve queda, passando de 68% para 66%. O maior problema da presidente, na avaliação da população, ainda é a saúde, mas mesmo assim, a taxa de desaprovação recuou, de 74% para 67%.
Com agência