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Estado de Minas RECURSOS PARA OS ESTADOS

Sarney diz que que prazo dado pelo STF não pressiona Congresso

Supremo dá prazo de cinco meses para Congresso definir as novas regras para distribuição dos recursos do Fundo Participação dos Estados


postado em 25/01/2013 15:13 / atualizado em 25/01/2013 15:19


O presidente do Senado, José Sarney, minimizou a força política da decisão do presidente interino do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, de manter por mais cinco meses a regra da distribuição do Fundo de Participação dos Estados FPE). Ele não acredita que a liminar dessa quinta-feiraà noite represente uma pressão para que o Legislativo vote a matéria, mas sim uma orientação ao governo, após os impasses gerados este mês na execução dos repasses do fundo.

"Ele (ministro) não dá prazo para o Congresso. É mais dirigido ao Poder Executivo de manter a transferência de acordo com os índices que constam na antiga distribuição", afirmou Sarney nesta sexta-feira.

A liminar de Lewandowski foi motivada por uma ação ajuizada esta semana pelos governadores da Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão. Eles pediram ao Supremo que reconhecesse a omissão do Congresso na votação de novas regras para o FPE e mantivesse a distribuição de acordo com os padrões vigentes.

Para Sarney, não houve omissão nem demora do Congresso Nacional em votar o projeto. "A partir da publicação do acórdão, até a data de 31 de dezembro foi um ano e meio. O que pode parecer um prazo que não é longo para uma casa legislativa encontrar e votar um assunto tão controverso." Ele acredita na possibilidade de se chegar a um acordo logo no início do ano legislativo. "Acredito que estamos numa fase final de ajustamentos. Não vejo por que não resolvermos isso até o mês de fevereiro, se houver uma boa vontade das bancadas."

O STF decidiu, em 2010, que os critérios de distribuição do FPE, regulamentados em lei complementar de 1989, são inconstitucionais, porque não representam mais a realidade do País. Na ocasião, a Corte determinou que o Congresso aprovasse novas regras até dezembro do ano passado, o que não ocorreu.


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