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Estado de Minas

Votos dos mineiros são cobiçados para eleição do presidente da Câmara

Favorito na disputa pela Presidência da Câmara, Henrique Eduardo Alves busca apoio em visita ao governador Anastasia e defende apreciação de temas importantes para o estado


postado em 17/01/2013 06:00 / atualizado em 17/01/2013 07:15

Em caravana por 12 estados brasileiros na busca por apoio para sua candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) visitou nessa quarta-feira o governador Antonio Anastasia (PSDB) e destacou a importância de contar com apoio dos deputados mineiros para vencer a disputa. Como o estado tem a segunda maior bancada na Casa – são 53 deputados federais de Minas Gerais, número menor apenas do que o de parlamentares paulistas (70) –, os votos dos mineiros são considerados essenciais para garantir a vitória na eleição de fevereiro. Acompanhado por 12 parlamentares do estado, o peemedebista apontou que será fundamental para o Legislativo colocar um ponto final em alguns temas referentes a Minas que permanecem há anos na fila de votações. Entre eles, a aprovação de um marco regulatório para a mineração, a distribuição dos royalties do petróleo e um novo pacto federativo.


“Qualquer candidato que queira se tornar vitorioso na Câmara tem que buscar a sabedoria de Minas. Uma das melhores tradições políticas do país, marcada pelo equilíbrio e harmonia. É o que vim buscar junto ao governador e  aos partidos que nos apoiam”, disse Alves, depois do encontro no Palácio das Mangabeiras. Ao lado dos principais nomes que compõem sua chapa – os candidatos a vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), e a 1º secretário da Mesa, Márcio Bittar (PSDB-AC) –, o parlamentar recebeu uma lista com as demandas do estado e se comprometeu a colocá-las em pauta se assumir Mesa Diretora.


Entre os projetos que podem significar mais recursos para Minas e que aguardam uma definição no Congresso, Alves analisou a cobrança de um novo marco regulatório da mineração e análise das novas regras para distribuir recursos do petróleo devem ser uma prioridade na retomada dos trabalhos. “Já tem mais de um ano que o governo está elaborando um novo código para a mineração e até agora (o projeto) não chegou (ao Congresso). Já soube que está na Casa Civil. Sobre os royalties do petróleo, questão central para o país, a decisão do ministro Luiz Fux (do Supremo Tribunal Federal) criou um grande problema para ser resolvido. Ficou estabelecida uma cronologia para votação do vetos, mais de 3 mil. É até um mea-culpa que temos que fazer, sobre como deixamos acumular tantos vetos. Temos que assumir o erro e votar para corrigi-lo”, disse.


A situação caótica em muitos municípios brasileiros, com novos gestores determinando o fechamento das prefeituras e alertando para o endividamento das cidades, também foi discutida pelos parlamentares e o governador. Alves defendeu que o pacto federativo volte a ser discutido no Parlamento, em busca de um equilíbrio maior entre municípios, estados e União. “Deixei uma sugestão para que em março seja feito um ato de todos os governadores entregando uma proposta de mudança do pacto  na Câmara”, disse.


À noite, Alves reafirmou esses compromissos, em um concorrido jantar promovido pelo coordenador da bancada mineira, deputado Fábio Ramalho (PV). E prometeu brigar por outros, contidos em carta entregue pelo mineiro: a renegociação da dívida do estado com a União e a mudança dos fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).

O governador Antonio Anastasia não deu entrevistas sobre o encontro. A visita de ontem foi a segunda de candidatos à Presidência da Câmara em Minas nesta semana. Na segunda-feira, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) se reuniu com o governador, e nas próximas semanas, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) também deve marcar presença na capital mineira.


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