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Estado de Minas

Ainda não há definição sobre investigação de Lula, diz MPF

Em nota, o Ministério Público negou que Gurgel já tenha decidido sobre a investigação. A decisão deve ser tomada após o procurador voltar de férias, o que deve ocorrer na próxima semana


postado em 09/01/2013 13:58 / atualizado em 09/01/2013 14:39

Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, o Ministério Público Federal (MPF) negou que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, teria decido investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda de acordo com a nota, Gurgel ainda analisará o depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para, então, decidir se vai encaminhar para a primeira instância um pedido de investigação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso", diz a nota.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo publicou nesta quarta-feira, Gurgel já teria afirmado a auxiliares próximos que remeterá o caso para o MPF que atua na primeira instância. O depoimento de Valério seguiria para Minas Gerais ou São Paulo ou poderia permanecer em Brasília, mas aos cuidados de um procurador da República que atua na primeira instância.

Na 1ª instância, o procurador do caso abrirá uma investigação preliminar para firmar entendimento sobre a necessidade de abertura de um inquérito ou arquivamento. Nessa fase de investigação preliminar, o procurador designado poderá requisitar documentos, tomar novo depoimento de Marcos Valério e ouvir outros envolvidos no caso.

A decisão formal não foi tomada, inclusive porque Gurgel só retorna das férias na próxima semana. Mas o procurador-geral já afirmou reservadamente a pessoas próximas que as acusações de Valério precisam ser aprofundadas e como Lula não possui mais foro privilegiado a apuração ocorrerá no Ministério Público que atua na 1ª instância.

Com a remessa do depoimento de Valério, o procurador que ficar responsável pelo assunto abrirá um procedimento administrativo e deverá abrir prazo para que as pessoas citadas, inclusive o ex-presidente Lula, se manifestem. Este procurador poderá pedir a abertura de um inquérito ou arquivar as denúncias caso avalie não haver indícios da prática de crimes.
Íntegra da nota

"Ao contrário do que foi publicado nesta quarta-feira, 9 de janeiro, pelo jornal O Estado de São Paulo, a Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal informa que o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão). Esclarece ainda que somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso”, afirma a nota assinada pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria Geral da República"

Com Agência Estado


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