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Estado de Minas

Marcio Lacerda decreta luto oficial por sete dias em BH pela morte de Niemeyer

O prefeito destacou a importância das obras do arquiteto para a cidade e lembrou que BH foi uma das primeiras cidades a abrigar as obras do artistas.


postado em 06/12/2012 15:39 / atualizado em 06/12/2012 15:17

(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), decretou luto oficial de sete dias na capital pela morte do arquiteto Oscar Niemeyer, que faleceu na noite dessa quarta-feira, no Rio de Janeiro. Em nota, Lacerda classificou Niemeyer como “um dos grandes gênios da humanidade” e “maior representante” da arquitetura brasileira. Ele ainda lembrou que a cidade abriga uma das primeiras grandes obras do arquiteto, o Complexo Arquitetônico da Pampulha. “Os belo-horizontinos sentem-se honrados com o fato de a nossa capital ter sido o berço do trabalho de Oscar Niemeyer, com o Conjunto Arquitetônico da Pampulha”. O corpo do arquiteto chegou no meio da tarde a Brasília onde será velado no Palácio do Planalto. No final da noite, ele deve ser levado novamente ao Rio de Janeiro onde será enterrado nesta sexta-feira.


Ainda na nota, o prefeito de Belo Horizonte afirma que Niemeyer é possuía personalidade “criativa e cativante” e que surpreendeu o mundo com as linhas curvas e ousadas dos seus projetos. “Falar da perda desse grande brasileiro é muito triste, mas ele deixou, para nós, a alegria de contemplarmos as suas obras e o privilégio de constatarmos, em cada uma delas, a marca da sua genialidade”, finalizou a nota.

O governador de Minas, Antônio Anastasia (PSDB) também decretou luto oficial no Estado. Em nota, Anastasia lembrou as grandes obras no Estado, como o complexo da Pampulha e a Cidade Administrativa, sede do governo mineiro. “Por oito décadas o gênio de Oscar Niemeyer se pôs a trabalho da arquitetura mundial. De sua pena e seu traço surgiram maravilhas que encantam o mundo. Minas Gerais teve a felicidade de abrigar importante acervo arquitetônico assinado pelo espírito inovador desse grande arquiteto, cuja obra, como ultrapassou fronteiras, certamente, transporá o tempo. O mundo perde um grande pensador, mas suas ideias e ideais permanecerão", afirmou o governador.

Anastasia também exaltou a ousadia e a genialidade do arquiteto que projetou a sede do governo mineiro. "Seu último trabalho em Minas, realizado seis décadas após o primeiro, foi a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, inaugurada em março de 2010 e concebida para abrigar os órgãos da administração direta do Estado. Tem o arrojo a mostrar que a juventude não tem idade”, destacou o governador.

Niemeyer morreu devido a uma infecção respiratória. O arquiteto estava acompanhado nesta noite pela mulher Vera e pelo sobrinho Cadu. Esta foi a terceira internação do gênio nos últimos dois meses. Em 13 e em 28 de outubro ele passou pelo Hospital Samaritano para se tratar de um quadro de desidratação. Na derradeira ida à unidade médica, ele apresentava complicações renais e receberia uma sonda gástrica. De acordo com os médicos, ele se manteve lúcido até o final.

Foi no mesmo hospital que em 6 de junho deste ano morreu, aos 82 anos, Anna Maria Niemeyer, única filha do arquiteto, fruto do casamento com Anita Baldo, que lhe deu cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos. Anna Maria trabalhava na área de design de mobiliário e design gráfico e chegou a colaborar em alguns projetos do pai.

Com informações de João Almeida


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