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Estado de Minas

Em discurso, Haddad diz que vai derrubar os muros entre a São Paulo rica e a pobre

O prefeito recém-eleito também agradeceu os eleitores pela votação e seus padrinhos políticos, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff


postado em 28/10/2012 21:25 / atualizado em 28/10/2012 21:38

(foto: Marcelo Camargo/ABr)
(foto: Marcelo Camargo/ABr)

O prefeito de eleito de São Paulo, Fernando Haddad disse, em seu primeiro discurso após o resultado das urnas, que o primeiro passo que vai dar é fazer com que a prefeitura recupere “as forças produtivas” da cidade. Ainda segundo ele, se São Paulo não conseguir resolver ser problemas, nenhuma outra vai conseguir. Em um discurso bastante crítico a atual gestão da prefeitura paulista, administrada por Gilberto Kassab (PSD). Ainda em sua fala, o petista afirmou que pretende derrubar as barreiras entre a São Paulo rica e a pobre e agradeceu a ajuda dos correligionários, família e, principalmente, do ex-presidente Lula. “Quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente Lula. Viva o presidente Lula!”, disse, citando também a presidente Dilma, que, segundo ele, teve “presença vigorosa desde o primeiro turno”. 

Ainda segundo Haddad, a sua eleição foi motivada por “sentimento de mudança que domina o povo de São Paulo”. “Meu objetivo central está plenamente delineado, discutido e aprovado pela maioria do povo de São Paulo. É diminuir a grande desigualdade existente em nossa cidade, derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica da pobre”, disse ao discursar no Hotel Intercontinental.

O petista disse ainda que pretende resgatar a vocação empreendedora da capital paulista. “São Paulo tem que voltar a ser farol e antena. Farol para iluminar seus passos e do Brasil e antena para captar o que existe de mais moderno”. Haddad afirmou que pretende fazer parcerias com o governos federal, estadual e com empresas privadas, além de investir em serviços essenciais, como saúde, transporte, educação e habitação. “Melhorar esse serviços é também uma forma de diminuir o desequílibrio”.

Haddad deixou o Hotel em São Paulo sem falar com a imprensa, após discursar por quase 15 minutos. O novo prefeito estava acompanhado de diversos ministros – Marta Suplicy (Cultura), Aloizio Mercadante (Educação), Alexandre Padilha (Saúde), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) – além de Gabriel Chalita, candidato do PMDB derrotado no primeiro turno, Gabriel Chalita, e do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), ambos apoiaram a candidatura do petista. O ex-presidente Lula não estava no local.

Eleição

O ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT) foi eleito o novo prefeito de São Paulo, após derrotar o ex-ministro da Saúde, José Serra (PSDB). O petista recebeu mais de três milhões de votos dos paulistanos – 3.179.844 -, o que corresponde a 55,94% dos votos válidos. Já José Serra ficou com 44,06% dos votos válidos, alcançando 2.504.574 milhões de eleitores. No primeiro turno, Serra obteve 30,75% dos votos válidos e Haddad, 29,98%.

Com agência


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