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Estado de Minas

Marco Maia avisa que ritmo de trabalho na Câmara não será influenciado pelo julgamento


postado em 02/08/2012 20:51

Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que o julgamento do mensalão não mudará o ritmo de trabalho dos deputados. “Não muda absolutamente nada no rito da Câmara dos Deputados com o julgamento do mensalão. Pelo contrário, vamos continuar fazendo o debate, a discussão da melhor forma possível, para continuar ajudando o governo a desenvolver o Brasil.”

“Vi que muitas pessoas estão preocupadas com quem está ou não está vendo e digo que o julgamento do mensalão, nesta fase que ele está, é para jornalista e aqueles que não têm absolutamente mais nada para fazer das suas vidas”, acrescentou o presidente da Câmara dos Deputados.

Ele, inclusive, ironizou parlamentares da oposição que se reuniram para assistir o julgamento na sala de reuniões da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara. “Quero mandar um recado para eles [oposição]: enquanto eles estão lá reunidos assistindo, estou com umas conversas e reuniões para liberar as emendas da oposição que, na minha avaliação, são importantes para os municípios que eles representam.”

Maia, que ressaltou a importância do resultado do julgamento para a democracia do país, disse que ele próprio não vai parar seu trabalho para acompanhar pela TV o julgamento, voto a voto. O presidente da Câmara disse que vai se informar sobre o julgamento pelos jornais. “Estou preocupado com o país, articulando as votações na Câmara para a próxima semana, tratando sobre temas importantes. Não tive tempo de acompanhar ou saber o que está acontecendo com o mensalão”.

O presidente da Câmara ainda rebateu as acusações de alguns deputados da oposição de que ele teria ordenado os veículos de comunicação da Câmara que não publicassem reportagens sobre o mensalão. O deputado Roberto Freire (PPS-SP) disse que Maia censurou o Jornal da Câmara, já que hoje o veículo não publicou reportagens citando o julgamento mesmo com vários parlamentares tendo feito, ontem (1º), pronunciamentos sobre o caso.

“Estou preocupado com a censura absurda do Jornal da Câmara. O presidente, de forma arbitrária quis impedir. É muito grave o que ele fez, o presidente de uma Casa censurando um plenário, com um argumento completamente idiota. O problema de ontem é a censura de pronunciamentos de líderes da casa, não é um pinga-fogo qualquer. É um abuso, nunca tinha visto isso nessa Casa”, disse Freire.

Maia negou a censura e afirmou que a linha editorial dos veículos de comunicação da Casa é responsabilidade dos diretores da área de comunicação. “É um absurdo. Nunca fiz isso, não farei e não tenho poder de censurar nenhum parlamentar e ninguém de dar declarações sobre o mensalão. O deputado Roberto Freire, que tem feito algumas acusações, conhece muito bem os sistemas autoritários, pela sua história e pelos partidos dos quais ele já fez parte, e, de traição, ele conhece muito bem”, rebateu Maia.


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