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Estado de Minas

"Objetivo era desgastar a imagem do governador até o limite do impossível", afirma Agnelo


postado em 13/06/2012 11:28 / atualizado em 13/06/2012 11:31

Usando os textos das gravações de escutas telefônicas da Polícia Federal, realizadas durante a Operação Monte Carlo, o governador do DF, Agnelo Queiroz tentou provar que não teve qualquer participação no esquema criminoso que envolve o contraventor e a empreiteira Delta. Agnelo depõe na CPI Mista do Cachoeira, que investiga as relações entre políticos e empresário e o grupo do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O bicheiro foi preso em fevereiro deste ano sob a acusação de corrupção e exploração de jogos ilegais.

Para Agnelo, o objetivo da trama política armada contra ele é "desgastar a imagem do governador até o limite do impossível", disse. "Há três hipóteses para alguém afirmar, com base no oficio, que eu beneficiei a Delta: Primeiro, não leu o documento. Segundo, leu e não entendeu e, terceiro, leu, entendeu, mas movido por motivação partidaria, quis me atacar. Vários trechos da Operação Monte Carlo foram selecionados e cuidadosamente distribuídos por vários meios de comunicação. Foi uma operação meticulosa."

Agnelo diz ter feito inclusive uma auditoria para verificar a ação da Delta no DF. Relatou que a fiscalização, desde o governo anterior, era frouxa e feita pela metade. Ao final desta fala ele entregou a documentação que comprova um pedido de sindicância contra a Delta. O petista disse ainda que as medidas adotadas pelo governo dele economizaram um milhão de reais. "Dinheiro do povo sendo repassado de forma indevida", alegou.

Ele citou o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que é alvo de processo no Conselho de Ética por ter, supostamente, usado o mandato em benefício de Cachoeira. Para Agnelo Queiroz, Demóstenes ajudou a tramar um esquema contra ele. "Hoje entendo porque Demóstenes protocolou pedido de impeachment contra mim em novembro. Hoje entendo. Claro, o grupo precisava de controle sobre o SLU, ou pelo menos saber a fiscalizaçao dos contratos", disse.


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