“O PSD nasceu integrado ao PSB em todos os estados. É evidente que há grande proximidade”, disse Kassab, evitando comentar os desdobramentos para 2014. Ao mesmo tempo, o PSD aproxima-se do governo Dilma Rousseff e mantém o vínculo com o PSDB de José Serra, candidato a prefeito de São Paulo. “É prematuro falar sobre 2014. Primeiro temos as eleições em 2012. Ainda não sabemos se teremos tempo de televisão e essa é mais uma razão para nos preocuparmos com a nossa performance este ano”, disse Kassab, que tem acompanhado em todas as capitais brasileiras seminários e as novas filiações do partido.
Em Belo Horizonte, o PSD já anunciou apoio à reeleição de Marcio Lacerda. A legenda está representada no governo municipal com o secretário da regional Centro-Sul, Harley Andrade. “Há uma tendência que o PSD representa e o aproxima do PSB. É o reconhecimento de que as cidades querem gestores voltados para resultados com transparência”, disse Lacerda.
O PSD procura atrair sobretudo o movimento sindical. Ontem, Kassab endossou a ficha de filiação de José Alves Paixão, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Dentro da estratégia de ocupar espaço nas prefeituras municipais, o PSD também apresentou no seminário que instalou os conselhos dos movimentos sociais e das mulheres, dois candidatos a prefeito na Grande BH, Gilberto Dornelles, que concorrerá à reeleição em Santa Luzia, e Oroni Martins, em Juatuba.
Segundo os dados do TSE de abril, o PSD tem hoje, no Brasil, 173.861 filiados. É o 17º partido em número de filiações. São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais são os estados com mais filiados, nessa ordem 23.923, 23.879, 15.729 e 14.309. Quarta maior bancada na Câmara dos Deputados, o PSD tem 47 deputados federais em exercício e oito licenciados.