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Estado de Minas

Vereadores de Vespasiano aprovam aumento do próprio salário

Com sete fotos favoráveis e dois contrários os parlamentares aprovaram o novo vencimento que começa a valer para a próxima legislatura


27/03/2012 18:39 - atualizado 27/03/2012 19:05

Em votação na tarde desta terça-feira, vereadores de Vespasiano, município localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, aprovaram reajuste dos próprios salários em 59%. Os parlamentares, que antes recebiam R$ 5.600, passam a contar com vencimento mensal de R$ 8.900. Dos dez vereadores do município, seis foram favoráveis e dois contrários. O presidente da Casa, Luciano Costa (PSDB), não votou e um parlamentar, Vino Correa (PP), faltou por motivos médicos. O novo salário passa a valer na próxima legislatura.

A sessão foi bastante movimentada com a presença da população, que protestou com cartazes e nariz de palhaço contra o reajuste. Apesar disso, o processo de votação foi rápido, com duração de cerca de cinco minutos. O presidente da Casa, Luciano Costa, desafiou os companheiros do Legislativo que foram contrários ao novo vencimento. Costa argumentou que, se os contrários ao novo subsídio doarem a diferença, ele fará o mesmo. Apenas a vereadora Adriana Lara (PT) e Newton Fonseca (PMDB) votaram contra.

No primeiro turno das votações, ocorrido no dia 21 deste mês, o placar foi parecido – sete favoráveis e dois contrários. Além dos vereadores, o prefeito, vice e secretários de governo serão beneficiados. O novo salário do prefeito será de R$ 16.000, do vice passa para R$ 10.000 e os secretários receberão o mesmo montante que os parlamentares: R$ 8.900. Segundo Luciano, apesar dos votos contrários, todos os parlamentares estavam cientes da proposta, após reunião ocorrida há duas semanas. Mas, devido à repercussão do assunto, mudaram de ideia.

Conforme Costa, a população tem o direito democrático de protestar. Contudo, ele relembra que está nas mãos dos moradores da cidade escolher quem vai receber o novo vencimento. “Na próxima eleição eles [população] têm o direito de fazer escolhas e definir quem deve ficar”, concluiu.

O projeto agora segue para analise do prefeito, que pode vetar ou sancionar o projeto aprovado pelos vereadores. 

 

Com informações de Daniel Carmargos


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