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Estado de Minas

Pimentel tem 10 dias para explicar ganhos


postado em 27/03/2012 06:00 / atualizado em 27/03/2012 09:21


Brasília – Após decidir investigar o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a Comissão de Ética Pública da Presidência resolveu ontem pedir esclarecimentos a ele, a respeito de consultorias que prestou antes de integrar o governo Dilma Rousseff. A decisão da comissão foi apertada, com três conselheiros votando contra o pedido de esclarecimento – Américo Lacombe, Roberto Caldas e Padre Ernanne – e três a favor: Marília Murici, Fábio Coutinho e o presidente do colegiado, Sepúlveda Pertence. Diante do empate, Sepúlveda deu o voto de minerva, o que na prática dá prosseguimento ao processo contra Pimentel.

 Segundo Sepúlveda, a comissão não entrou no mérito se as denúncias são procedentes ou não. O ministro terá 10 dias para dar explicações à grupo, a partir do recebimento da denúncia protocolada pelo PSDB. “Sem fazer nenhum juízo de mérito, por ora, sobre as acusações ao ministro do Desenvolvimento, resolvemos dar-lhe a oportunidade de se manifestar, para que então possamos ajuizar se existe situação excepcional em que se justificaria a abertura de procedimento ético, embora os fatos sejam todos eles anteriores à sua posse no ministério”, explicou.

Em dezembro do ano passado, foram reveladas informações de que Pimentel teria faturado R$ 2 milhões, entre 2009 e 2010, com consultorias. Metade desse dinheiro foi pago pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por serviços de consultoria na elaboração de projetos na área tributária e palestras nas 10 regionais da entidade. As palestras nunca ocorreram.


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