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Estado de Minas

José Serra não é empecilho, diz Aécio Neves


postado em 06/03/2012 07:18 / atualizado em 06/03/2012 07:20

A eventual vitória de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo não vai alterar o cronograma interno do PSDB para a escolha do candidato à Presidência da República em 2014. A afirmação foi feita nessa segunda-feira, em Belo Horizonte, pelo senador Aécio Neves (PSDB), antes de se encontrar com os nove partidos que estão na base do governo Antonio Anastasia (PSDB) em Minas. Segundo ele, essa questão deverá ser decidida em 2013. “Vamos deixar uma coisa para cada momento. Vou viajar o Brasil. Principalmente no segundo semestre, mas com foco municipal. Vamos discutir as questões regionais, as questões locais e fortalecer os palanques do PSDB. A meu ver, 2013 é o momento para o PSDB, no que depender de mim através de prévias, decidir qual será o seu representante nas eleições de 2014. Nem antes ,nem muito depois, em minha modesta avaliação”, afirmou. Aécio chamou a candidatura de Serra de “gesto de desprendimento político”, que atende a uma demanda do tucanos e leva a eleição de São Paulo para o plano nacional.

O senador também afirmou que está trabalhando pelo apoio do PSB à candidatura de Serra em São Paulo. Embora na base de Dilma Rousseff (PT), o partido também está no governo Geraldo Alckmin (PSDB), a exemplo do que ocorre em Minas, integrando a sustentação ao governo Anastasia.

“Acho que deveria prevalecer o sentimento da base do partido em São Paulo. O PSB é nosso parceiro, fiz chegar isso ao meu amigo Eduardo Campos”, sustentou Aécio, referindo-se ao governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB. “Ele obviamente participa da base de sustentação da presidente Dilma, tem lá os seus compromissos, mas qualquer decisão a fórceps pode não trazer o resultado que se busca na base. Não tenho dúvida de que a identidade hoje em São Paulo do PSB é muito maior com o PSDB”, opinou Aécio. O senador afirmou ainda que a candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) à prefeitura paulistana foi criada de forma "impositiva" e previu que ele sofrerá questionamento dentro do PT se sua candidatura não for alavancada em até 90 dias.


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