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Estado de Minas

Mudança em projetos aumentou preço de obras, diz Paulo Passos

Ministro dos Transportes reconheceu que situação não está "às mil maravilhas"


postado em 16/08/2011 11:28

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, atribuiu nesta terça-feira o aumento de preços das obras de rodovias executadas pelo Departamento Nacional de Obra de Infraestrutura de Transporte (Dnit) às mudanças nas dimensões dos projetos. Passos reconheceu que o ministério "não está às mil maravilhas", mas que está trabalhando para mudar a situação, inclusive com a ajuda dos novos contratados do Dnit. "Todos profissionais de carreira, sem vinculação partidária", destacou.

"Quem está lhe falando aqui é um homem correto, é um homem honesto, de vida e passado limpo, com 38 anos na esfera federal, servindo da melhor forma", afirmou, em resposta ao líder do PSDB senador Alvaro Dias (PR) sobre as inúmeras irregularidades identificadas em obras comandadas pela pasta.

Dias citou como exemplo o "excesso de aditivos" nas obras, citando o contorno de uma rodovia com extensão de 17 quilômetros em Maringá (PR), que estaria na casa dos R$ 300 milhões. Também questionou o que considera ser "a farsa" protagonizada pela operação Tapa-Buraco desenvolvida no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Passos defendeu a operação, dizendo que ela permitiu ao governo federal acudir algumas rodovias federais, dando a elas condições de segurança e conforto até que fossem executados os programas de recuperação. "Foi possível, através da Operações Tapa-Buraco, fazer intervenção em cerca de 15 mil quilômetros de rodovias transferidas aos Estados e que não estavam sendo cuidadas", alegou.

Sobre a mudança no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, no período da campanha eleitoral que elegeu a presidente Dilma Rousseff, e que segundo o ex-ministro Alfredo Nascimento passou de R$ 58 bilhões para R$ 72 bilhões, Paulo Passos disse que não se tratava do orçamento, mas sim de "estimativas de desembolso global do programa". Para o líder tucano, se o ministro estiver certo, quem está errada é a presidente Dilma "que promoveu uma devassa na pasta, exonerando integrantes da sua cúpula".


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