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Estado de Minas DISCURSO DE NASCIMENTO NO SENADO

Em resposta à oposição, ex-ministro dos Transportes se recusa a assinar CPI dos Transportes


postado em 02/08/2011 17:48 / atualizado em 02/08/2011 17:53

Em pronunciamento na tribuna do Senado, o senador Alfredo Nascimento (AM), presidente nacional do PR, recusou-se a assinar o requerimento de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar as denúncias contra o Ministério dos Transportes, após ter sido provocado pelo líder do PSDB - o senador paranaense Álvaro Dias.

Seguindo a estratégia adotada pelo ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antonio Pagot, Nascimento tentou dividir responsabilidades com outros partidos, outros ministros e com a própria presidente Dilma Rousseff. Nascimento afirmou que os fatos que provocaram sua demissão - superfaturamento de obras e cobrança de propinas - não ocorreram quando ele estava no cargo, porque ele se afastou em 31 de março para concorrer ao governo do Amazonas em 2010. Em contrapartida, quando ele reassumiu o posto no início deste ano, Nascimento afirma que verificou uma elevação excessiva nos valores dos contratos e, em seguida, teria informado Dilma do ocorrido.

Ainda segundo o ex-ministro, ao verificar a "disparada dos gastos" no ministério, ele teria levado a informação à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e se comprometido com Dilma em efetivar um corte de R$ 10 bilhões nos gastos de sua pasta. Por fim, Nascimento ressaltou que todas as decisões do Ministério eram avalizadas pelo comitê gestor do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), formado pelos representantes dos ministérios dos Transportes, Planejamento e Casa Civil. "Não fui convocado para resolver distorções que não criei, nem para desfazer acordos dos quais não participei", defendeu-se.

Nomeações no ministério


Nascimento afirmou, ainda, que as nomeações na pasta dos Transportes não foram decididas individualmente por ele. O ex-ministro afirmou que as indicações partidárias para preenchimento de cargos no governo são "uma prática usual no País" e que ele chegou a nomear pessoas indicadas por outros partidos. Ele ressaltou, no entanto, que todas as nomeações têm o aval da Casa Civil e da presidente da República.

Com Agência Estado 

 


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