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Estado de Minas

PMDB busca nome para lutar pelo comando da PBH em 2012


postado em 03/03/2011 06:34

No vácuo da crise envolvendo PSDB, PT e o PSB, do prefeito Marcio Lacerda, o PMDB de Minas planeja embolar a sucessão de Belo Horizonte no ano que vem. Tanto que a cúpula estadual do partido já deflagrou uma articulação política na tentativa de assediar nomes de peso de outras legendas para entrar na disputa eleitoral. A informação é que o partido quer apresentar para o eleitorado da capital uma novidade. A ideia, que já tinha força, ganhou mais corpo e adeptos com a derrota de Hélio Costa para o governador Antonio Anastasia (PSDB), ainda no primeiro turno. Com essa perspectiva, o nome do deputado federal Leonardo Quintão, até então um dos mais cotados, já perdeu força dentro do partido.

Presidente estadual da legenda, o deputado federal Antônio Andrade confirmou na quarta-feira que o partido procura uma cara nova para oferecer como opção. Essa cara nova, no entanto, capaz de injetar novo ânimo no partido, pode inclusive ser uma liderança de outro partido, conta Andrade em tom de mistério.

“Estamos procurando outras opções. Não posso dizer agora senão pode atrapalhar as negociações com os outros partidos. Tem muitas lideranças, inclusive de outros partidos e com mandato eletivo, que já manifestaram o interesse de caminhar com a gente em 2012”, declarou.

De concreto mesmo, segundo Andrade, é a intenção real do partido em lançar candidatura própria na sucessão de Lacerda, que ainda não decidiu o que vai fazer em 2012. Além da capital, o PMDB estuda lançar candidato a prefeito em todas as cidades com mais de 50 mil habitantes.

“O partido está articulando para lançar candidato a prefeito nos 853 municípios de Minas. Mas, como atingir essa meta é muito difícil, posso garantir que nosso trabalho hoje é para ter candidato próprio nas cidades maiores. Em BH, com certeza, nós iremos entrar na disputa”, afirmou.

Segundo o dirigente, o objetivo do partido é saltar dos atuais 120 prefeitos para pelo menos 200. Para isso, lideranças estão se reunindo de 15 em 15 dias para discutir sucessão municipal. Ao contrário de outras cidades, na capital, o partido dificilmente vai topar encarar um voo solo.

“Somos um partido de centro. Portanto, podemos dialogar tanto com o campo da direita quanto da esquerda, mas ainda está muito cedo para falar em alianças, já que não temos nem o nome do candidato definido”, argumentou Andrade.

Corredores

Enquanto não há definições, nos corredores da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de BH a especulação corre solta. Entre os deputados que também podem ter alguma chance de ser o nome do partido estão Sávio Souza Cruz e Vanderlei Miranda.

No caso de Sávio, por exemplo, contaria a bagagem política, já que ele já foi presidente da Câmara e líder do governo na Assembleia. Em relação ao pastor Vanderlei Miranda, pesa a sua boa votação na capital – 30 mil votos – além do fato de ele ser pastor da Igreja Batista da Lagoinha, que tem cerca de 45 mil membros e ainda mantém o controle de um canal de televisão. Entre os vereadores, nomes cogitados são os de Iran Barbosa e Cabo Júlio, ex-deputado federal.


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