
Reuniões curtas e diárias
Para evitar a microgestão e melhorar a colaboração, implemente reuniões diárias matinais de 15 minutos para a equipe alinhar, brevemente, o que fez ontem e o que vai fazer hoje. Assim será possível priorizar rapidamente as tarefas e alocar recursos em tarefas mais complexas.
Horários flexíveis
Se a sua equipe não trabalha com escala de horas, nem tem necessariamente que estar no escritório no horário comercial, repense se não é possível criar janelas para a entrada (das 8h às 11h, por exemplo) e para a saída (das 17h às 20h) dos colaboradores. E foque no resultado: se alguém precisar trabalhar 7h num dia e compensar 1h no outro, não tem problema se ela entregar o que precisa. A flexibilidade de horários melhora a qualidade de vida das pessoas e mostra que a empresa se importa com isso.
Organização das tarefas por kanban
O kanban é um quadro de origem japonesa que ajuda a organizar o fluxo de trabalho de uma maneira muito simples. O tradicional apresenta as colunas “A fazer”, “Fazendo” e “Entregue”, mas pode variar de acordo com a rotina da sua equipe. Ele pode ter variações como “A fazer”, “Fazendo”, “Aprovação”, “Refação” e “Entregue”, por exemplo. Coloca-se um post-it para cada tarefa (pode ser uma cor por tipo de tarefa, ou por função na equipe), que é movido de acordo com o status dessa tarefa. Com isso, é possível enxergar rapidamente os gargalos do processo.
Feedbacks frequentes
Quanto mais a equipe receber feedbacks, mais rápido ela evoluirá. Os profissionais anseiam por retornos sobre seu trabalho, e por algumas respostas também. O mais indicado é realizar avaliações de desempenho a cada dois ou três meses, para que nada fique distante o suficiente para ser esquecido ou para virar uma bola de neve. Nesta conversa, é importante falar de coisas positivas e negativas, de resultados, e também escutar o que o colaborador tem a dizer sobre a liderança e as políticas da empresa. Não tenha medo de implementar uma avaliação 360.
Se você já realiza feedbacks frequentes, fomente o 1:1 quando for necessário. A gestão 3.0 e o lean pregam “errar rápido, aprender mais rápido ainda” (Fail Fast, Learn Faster), então o feedback deve existir para o aprendizado acontecer junto ao erro.
Aceite sugestões
O ágil pressupõe certa horizontalidade na gestão. Isso significa que as decisões não devem ser de cima para baixo, ou impostas pelo líder. Este pode conduzir as discussões, e a equipe, de forma coletiva, a entender qual é a melhor solução para os desafios. Nessa linha, agarre-se às sugestões e as leve adiante, principalmente as mais criativas. Se elas tiverem resultado ou não, será responsabilidade coletiva, e os louros (ou os infortúnios) não devem recair apenas sobre uma pessoa.
Use ferramentas que ofereçam a visão do todo
Assim como feedbacks, os profissionais são motivados a se aperfeiçoar quando entendem como seu esforço contribui para o resultado da área ou da empresa. Implementando uma ferramenta que ofereça a visão do todo, como o Runrun.it, o gestor entenderá seus gargalos e a equipe poderá se autogerir a partir das informações disponíveis.