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Estado de Minas

Tratamento multidisciplinar é eficaz na cura do câncer de próstata

Abordagem integrada com urologista, radioterapeuta e oncologista indica a melhor forma de tratamento para cada paciente


Rede Mater Dei de Saúde
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Rede Mater Dei de Saúde
postado em 04/12/2018 11:15 / atualizado em 04/12/2018 17:28

As campanhas de conscientização têm ajudado a minimizar o tabu e muitos homens já percebem a vantagem de fazer os exames de rastreamento e o diagnóstico precoce, que aumentam as chances de cura.(foto: Foto Divulgação)
As campanhas de conscientização têm ajudado a minimizar o tabu e muitos homens já percebem a vantagem de fazer os exames de rastreamento e o diagnóstico precoce, que aumentam as chances de cura. (foto: Foto Divulgação)
 
 
“O câncer de pulmão é o tumor que mais mata no homem, o segundo é o de próstata”, alerta o urologista Francisco F. Horta Bretas, coordenador do serviço de urologia da Rede Mater Dei de Saúde. Conforme o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), para o Brasil, estimam-se 68.220 casos novos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018-2019.

Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens. Ele é considerado câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Ainda de acordo com dados mais recentes do Inca, um homem morre a cada 38 minutos acometido pela doença.

A gravidade do problema alerta sobre a necessidade de incluir o urologista na lista de check-upanual que todo homem deve fazer, já que o câncer de próstata é silencioso e assintomático. Por isso, especialistas orientam que, mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 40 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem se submeter ao exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

A próstata é uma glândula do tamanho de uma castanha que só o homem tem e está localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga, à frente do reto. Como os outros exames não conseguem chegar até a região, com o toque o médico é possível verificar se há alguma irregularidade. 

“Ainda há um tabu enorme a respeito do exame de toque retal e muitos homens ainda têm medo de procurar um médico, mas a verdade é que só por meio deste exame que é possível identificar algum aumento, anomalia ou endurecimento da região da glândula”, afirma Gabriel Gil, coordenador do Serviço de Radioterapia da Rede Mater Dei .
Ainda de acordo com o médico, a divulgação de informações e campanhas de conscientização, têm ajudado a minimizar este tabu e muitos homens já percebem a vantagem de fazer os exames de rastreamento e o diagnóstico precoce, que aumentam as chances de cura.

Abordagem Multidiscuplinar centrada em cada paciente 

Segundo os especialistas, quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada. Sendo assim, a única forma de cura da doença é o diagnóstico precoce e tratamento efetivo. De acordo com médico e coordenador do Hospital Integrado do Câncer Mater Dei, Enaldo Melo de Lima, uma das formas mais eficazes de combater o câncer de próstata é promover o tratamento humanizado e integrado, com diversos especialistas juntos, para discutir o que é melhor de acordo com a situação de cada paciente.

É assim que acontece no Núcleo da Próstata, que está à disposição dos pacientes na Rede Mater Dei. A abordagem multidisciplinar centrada em cada paciente consiste na participação de diferentes médicos especialistas como urologista, radioterapeuta e oncologista, além de outros profissionais da saúde para auxiliar e indicar o melhor tratamento de acordo com cada caso. “É uma avaliação que passa por todas as equipes envolvidas no atendimento para ver a extensão da doença. Cada caso é discutido individualmente e a decisão multidisciplinar traz um resultado infinitamente melhor e mais adequado, com chances reais de cura.
Isso minimiza os efeitos colaterais e trata de forma mais eficaz, diferente de quando o tratamento é feito por apenas um médico, que precisa tomar todas as decisões sozinho”, afirma Enado.

A indicação da melhor forma de tratamento do câncer de próstata depende ainda de vários aspectos, como estado de saúde atual, estágio do tumor e expectativa de vida. “Há casos em que não é necessário nem mesmo passar por cirurgia, com a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença, intervindo se houver progressão da mesma. Mas é importante destacar que tudo depende dos resultados dos exames e avaliação médica que é feita em conjunto na equipe multidisciplinar”, reforça o especialista Gabriel Gil.

Além do suporte dos especialistas como médicos e o patologista especializado na glândula, o tratamento multidisciplinar do câncer de próstata desenvolvido e oferecido pela Rede Mater Dei envolve também uma infinidade de exames que ajudam no diagnóstico da doença.

Dentre eles estão os mais comuns PSA (exame de sangue) e toque retal (exame físico da próstata) e os mais elaborados como a ressonância multiparamétrica da próstata que fornece informações precisas sobre a doença e detecta em forma inicial, mesmo os tumores não palpáveis e o robô Da Vinci Xi que, controlado por um médico à longa distância, auxilia na operação de pacientes.
 
 

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