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Estado de Minas FLUXO DE CAIXA

Gestão financeira: como gerir gastos e investimentos na pandemia

Professores do Centro Universitário Una falam da importância da reserva financeira para pessoas físicas e jurídicas, além da necessidade do planejamento financeiro


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postado em 15/06/2020 09:30 / atualizado em 24/06/2020 12:11

Saber como organizar suas finanças pessoais e corporativas pode garantir a sua tranquilidade durante períodos de crise. (foto: Deposit)
Saber como organizar suas finanças pessoais e corporativas pode garantir a sua tranquilidade durante períodos de crise. (foto: Deposit)
Quando o inesperado acontece, a pessoa precavida se sobressai à crise. Isso porque ela tem uma reserva financeira que é capaz de mantê-la na época de faturamento zero. Mas, infelizmente, grande parte da população não faz essa reserva de caixa.

Por isso, professores dos cursos de Administração, Gestão Financeira e de Ciências Contábeis do Centro Universitário Una avaliam as lições trazidas pela pandemia da COVID-19 e como as pessoas podem ter mais controle dos seus gastos e ainda poder investir.
 
A pandemia impôs o isolamento social em meados de março na maioria dos estados brasileiros. Sendo assim, o comércio varejista, o setor de turismo e os restaurantes foram os mais afetados.
 
Mas apesar do pacote lançado pelo governo para flexibilizar os contratos de trabalho, muitos trabalhadores foram demitidos. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que no primeiro trimestre de 2020 (incluindo março, quando as medidas começaram) houve 12,85 milhões de desempregados, ou seja, 12,2% da população.
 
Além disso, quem está na informalidade também sofre os impactos da crise, mesmo com o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 a mais de 45 milhões de brasileiros.

Sendo assim, se antes da pandemia o dinheiro já estava curto, como as pessoas podem organizar as finanças para não passarem necessidade nem acumular dívidas? E, mais, como as micro e pequenas empresas podem atravessar a crise sem fechar ou entrar em empréstimos?

Gestão profissional: como os pequenos negócios podem se valer das ferramentas existentes


Muitos empreendedores conseguiram se reinventar neste período, investindo em delivery e vouchers. Porém, vários outros ainda não encontraram saídas na crise. Mas, para todos eles, o importante é ter uma gestão profissional à frente. Segundo o professor de Economia e Finanças dos cursos de pós-graduação da Una, Cleyton Izidoro, os bons gestores fazem previsões em vários cenários para tomar decisões acertadas.
 
“Nesse período nós estamos vivendo um processo no qual profissionais de finanças e contabilidade são extremamente demandados para buscar soluções de como garantir a perenidade dessas empresas. Então, quanto melhor a qualificação do profissional, mais ele consegue perceber sinais do ambiente e, assim, tirar boas oportunidades”, afirma o professor.
 
Para isso, o profissional tem em mãos ferramentas clássicas de gestão de empresas, como fluxo de caixa, balanço patrimonial, DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), análise de cenário, matriz SWOT, entre outros. “O profissional antenado consegue aplicar isso na organização e sair à frente”, acrescenta. O professor Izidoro lembra que os alunos da Una têm esses atributos.

Planejamento


Nesse sentido, as empresas precisam planejar suas ações e organizar seu caixa. Como reforça a professora de Ciências Contábeis e coordenadora do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), Maria José Zampier, é essencial fazer uma reserva financeira.
 
“Para isso é necessário guardar 1/12 da folha de pagamento mensalmente para quitar as férias, 13º salário e seus encargos sociais, além de gastos com aluguel e outras despesas que ocorrem mensalmente, independentemente de ter vendas ou não”, considera.
 
O valor, segundo Maria José, deve ser aplicado em investimentos de curto prazo (CDI, Tesouro Selic, Letras Financeiras do Tesouro) ou longo prazo (Tesouro Nacional, ações, LCIs, COEs). “Lembrando que tem que diversificar seus investimentos”, complementa.
 
Outro passo importante para o pequeno empresário superar a crise é se organizar para não misturar as contas pessoais com as da empresa. Assim, o seu salário deve ser compatível com o faturamento do negócio. Ao fazer um empréstimo, por exemplo, o empreendedor deve pensar em satisfazer apenas as necessidades da empresa.

Contas pessoais: o que devemos aprender com a pandemia


Se as contas empresariais precisam de atenção, as contas pessoais também. Afinal, é fundamental ter controle financeiro e mudar os hábitos de consumo.
 
O professor Cleyton Izidoro comenta que deve-se preservar o essencial. “A grande lição da pandemia é que as pessoas precisam pensar no futuro e pensar no inesperado. Não que elas não devam consumir coisas que não são de primeira necessidade, mas sim separar uma parte do dinheiro para isso. A pandemia pegou muita gente de calça curta, então, pessoas que não tinham reserva ficaram muito apertadas”, aponta.
 
E se as empresas devem fazer uma reserva financeira para passar 12 meses, em média, as pessoas físicas devem seguir o mesmo caminho. “Para as pessoas físicas o fundo emergencial tem que ser o seu custo de vida por, pelo menos, 6 meses. Esse valor deve ser alocado em investimentos de curto prazo. Os mesmos indicados para os empreendedores”, sugere a professora Maria José.

“É o momento de investir em conhecimento”, afirma professor e consultor de negócios


O atual cenário também foi avaliado pelo professor do curso de Administração e consultor empresarial há mais de 30 anos, Agnaldo Rolim. Para ele, a volta ao patamar normal pode ocorrer apenas em 2021, dependendo do setor. Sendo assim, os setores que lidam com maior concentração de público demorarão mais para se estabilizar.
 
“É o momento de investir em conhecimento. Agora eu tenho que aproveitar para melhorar a vida dos colaboradores, que estão com atividades reduzidas, para melhorar a formação da equipe, para melhorar o planejamento, fazer uma revisitação dos planos da empresa. Eu tenho que transformar a minha equipe de uma equipe de fazedores para uma equipe de pensadores e executores. Temos uma diferença entre fazer e executar. Muitas vezes você vira um fazedor, ligando apenas o piloto automático, e nesse momento de pandemia nós precisamos de pessoas que não sejam fazedores, mas que pensem, planejem e executem”, esclarece.  
 
Ainda sobre o atual momento, o professor Agnaldo crê que muitos pequenos negócios vão fechar definitivamente porque não têm estrutura para terem reservas financeiras e, quase sempre, negligenciam o planejamento estratégico. Além disso, o desemprego vai reduzir a capacidade de consumo.
 
A respeito de investimentos, o professor cita duas situações. A primeira é a o do empresário que faz um pequeno investimento na manutenção do seu negócio, como uma pequena reforma para aproveitar o momento de baixo movimento. Isso, segundo ele, é interessante. “Desde que a empresa tenha recursos e não precise de terceiros”, diz.

A segunda situação é a dos grandes investimentos. “Para os grandes investimentos, acredito que é muito temeroso porque depende muito do mercado não só nacional como mundial”, aponta.

A importância do conhecimento: como isso é um diferencial em tempos de crise


Os alunos do Centro Universitário Una continuam estudando, mesmo durante a pandemia, através de aulas online. (foto: Divulgação/Una)
Os alunos do Centro Universitário Una continuam estudando, mesmo durante a pandemia, através de aulas online. (foto: Divulgação/Una)

No Centro Universitário Una, os alunos são preparados por professores altamente qualificados, laboratórios de ponta e projetos sociais para terem alta performance.

A Una, que faz parte da Ânima Educação, está entre as melhores instituições de ensino superior privado do país pelo Ministério da Educação (MEC). Com 58 anos de tradição, atualmente ela oferece mais 60 cursos de graduação e outros 20 de pós-graducação, com destaque e reconhecimento de entidades de classe e do mercado de trabalho para os da área de Gestão.
 
São pelo menos nove cursos que envolvem gestão e mundo corporativo. Confira alguns deles:
  • Administração: o principal objetivo é formar profissionais que possuam uma ampla visão organizacional, com responsabilidade social e espírito empreendedor.
  • Ciências Contábeis: é um bacharelado com quatro anos de duração, onde o aluno terá a oportunidade de ter uma formação integral na área técnica e humanística.
  • Ciências Econômicas: o curso enfatiza a dinâmica da economia empresarial, com possibilidade de interação com outras áreas de conhecimento.
  • Gestão Comercial: é uma das áreas demandadas neste contexto. Além de promover adoção de tecnologias em vendas, o curso contempla uma formação humanística.
  • Gestão Financeira: o curso tem o objetivo de formar a consciência crítica e a capacidade analítica dos alunos, para que percebam situações de risco e proponham soluções.
  • Gestão de Produção Industrial: ele forma profissionais para atuarem nas organizações industriais, com o objetivo de garantir a melhoria da qualidade e a eficiência da produção em fábricas e indústrias.
  • Gestão de Recursos Humanos: ele visa capacitar o profissional para compreender a inserção do indivíduo e do grupo na estrutura organizacional das empresas.
 
Em todos os cursos, a grade curricular é focada na formação de profissionais capacitados, prontos para oferecer soluções inovadoras nas suas áreas de atuação.

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