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Estado de Minas

Ciclo menstrual: entenda os mitos e verdades sobre os sintomas

Relação da mulher moderna com a menstruação ainda é associada ao desconforto causado pelo fenômeno da tensão pré-menstrual


Biocor
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Biocor
postado em 30/07/2019 17:24 / atualizado em 30/07/2019 17:35

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)
Embora ocorra de forma universal na população feminina, a menstruação ainda é cercada de mitos e associada ao sofrimento. Por se manifestar externamente por meio de sangramento genital que ocorre de forma periódica, o ciclo menstrual pode causar dúvidas, principalmente no que diz respeito à saúde da mulher e fertilidade.
 
Até o final do século 19, as mulheres menstruavam pouco, pois engravidavam em média 10 vezes, além de amamentarem por longos períodos. Dessa forma, passavam até 18 anos sem menstruar. Atualmente, o número de gestações reduziu para, em média, duas com cerca de seis meses de amamentação, o que resulta em até 2 anos e meio sem menstruar. Assim, as mulheres modernas têm cerca de 400 a 500 ciclos menstruais durante a vida.
 
O sangramento cíclico traz consigo uma série de conotações místicas atribuídas à menstruação, a maioria de caráter negativo associado aos desconfortos percebidos mensalmente. Os eventos hormonais que asseguram a manutenção do ciclo reprodutivo feminino  e resultam no sangramento cíclico são acompanhados de efeitos colaterais físicos e psíquicos tais como inchaço, cansaço, dor nas pernas, irritabilidade, cólicas entre outros. 
 

Sintomas da menstruação

 
Para se ter uma ideia, cerca de 40 a 80% das mulheres em idade reprodutiva são acometidas de sintomas pré-menstruais, que podem variar de leves a graves, que compõem a famosa síndrome da tensão pré-menstrual (TPM). No entanto, somente 3 a 10% tem sintomas mais graves. No geral, os sintomas são limitados e desaparecem após o término da menstruação, mas comprometem a qualidade de vida da mulher.
 
A dor em cólica durante o período menstrual atinge de 15 a 50% das mulheres jovens e pode ocorrer em associação a outros sintomas como náuseas, vômitos, alterações do hábito intestinal (diarréia ou prisão de ventre), cansaço, tontura, sensação de peso nas pernas, dor de cabeça, entre outros.
 
Em algumas situações, entretanto, as cólicas são intensas e afetam negativamente a vida da mulher. A avaliação médica nestes casos é fundamental, pois algumas doenças como endometriose podem ser encontradas. Se as cólicas são persistentes ou se há piora progressiva das mesmas, há necessidade de buscar avaliação e tratamento.

Avaliação médica e tratamentos

 
Embora muitas mulheres pensem que o sangramento mensal é desejável para a manutenção da saúde, pois “elimina sangue ruim”, não há razões médicas ou científicas para se acreditar em nenhum benefício à saúde decorrente da menstruação regular. 
 
O desenvolvimento de métodos contraceptivos hormonais permitiu, além de contracepção, o controle do ciclo menstrual e tratamento de muitos dos sintomas indesejáveis com eficácia e segurança. 
 
Márcia Mendonça Carneiro, ginecologista(foto: Divulgação/Biocor)
Márcia Mendonça Carneiro, ginecologista (foto: Divulgação/Biocor)
Não é raro, hoje em dia, que muitas mulheres precisem se manter sem menstruar e suspender a menstruação para o tratamento de doenças como a endometriose, o que pode ser feito de várias maneiras sem comprometer a saúde ou sua fertilidade”, explica a ginecologista do Instituto Biocor, Márcia Mendonça Carneiro.
 
A ginecologista esclarece, ainda, que para todas as alterações associadas ao ciclo menstrual há vários tratamentos disponíveis que devem ser escolhidos após avaliação médica especializada. 
 
“Para isso, levamos em consideração a idade da mulher, a intensidade dos sintomas, o efeito sobre a qualidade de vida e o desejo de engravidar”, conclui.

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