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Estado de Minas INFORME ESPECIAL

Doença renal crônica em foco no Dia Mundial do Rim

A campanha do Dia Mundial do Rim tem como objetivo conscientizar a população global sobre a importância dos nossos rins, promovendo a saúde deles e reduzindo o risco de doenças.


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postado em 13/03/2018 17:25 / atualizado em 13/03/2018 17:41

Márcia Goulart de Abreu é nefrologista do corpo clínico do Biocor Instituto.(foto: INSTITUTO BIOCOR)
Márcia Goulart de Abreu é nefrologista do corpo clínico do Biocor Instituto. (foto: INSTITUTO BIOCOR)

Todos os anos, duas das maiores entidades internacionais voltadas para o cuidado renal (International Society of Nephrology e International Federation of Kidney Foundation) promovem, em março, o Dia Mundial do Rim. A campanha ocorre desde 2006, com o objetivo de conscientizar a população global sobre a importância dos nossos rins, promovendo a saúde deles e, com isso, reduzindo a frequência e o impacto da doença renal e de problemas associados. A cada ano, um tema em particular é destacado, como “Doença renal e obesidade”; “A prevenção da doença renal começa na infância”; e “Proteja seus rins, salve seu coração” etc.

Este ano, a data foi marcada para 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Então, nada mais oportuno do que voltar o foco para a saúde da mulher e dos rins, destacando as questões específicas que afetam o sexo feminino, como doença renal e gravidez, infecção renal, doenças autoimunes, além de condições que são mais prevalentes nos homens, mas que, em função dos hábitos de vida, vêm aumentando progressivamente nas mulheres, como hipertensão arterial e diabetes, ambas causas importantes de dano renal. Também foi enfatizada a disparidade entre homens e mulheres no acesso aos cuidados renais.


Ocorreram eventos em várias cidades do mundo, como iluminação de monumentos, caminhadas, distribuição de material informativo e medidas da pressão arterial e da glicemia capilar. “Essas ações de conscientização foram oportunidades para muitas pessoas que desconhecem o funcionamento dos rins ou o que pode prejudicá-los. A maioria dos doentes renais é ‘pego de surpresa’ com a notícia de que seus rins pararam de funcionar adequadamente e que necessita de tratamento específico de suporte para a vida, como a diálise”, comenta Márcia Goulart de Abreu, nefrologista do corpo clínico do Biocor Instituto.


“No entanto, poucos são os casos em que essa falência ocorreu abruptamente, sendo que vários sinais e sintomas ao longo de anos são ignorados ou atribuídos a outras condições do organismo”, afirma. Manifestações sutis como fadiga, emagrecimento, falta de apetite e soluços mais frequentes que o habitual geralmente não levam o paciente a se consultar com um médico. Tardiamente, a redução do volume de urina, o inchaço e o hálito com odor de ureia alertam o paciente de que algo não vai bem com sua saúde. “Nessa fase, muitas vezes, o dano é irreversível, cabendo medidas para lentificar a progressão da doença e programar a entrada em diálise, bem como tratar complicações relacionadas, como anemia, sobrecarga do coração e comprometimento ósseo”, alerta a médica.


No Brasil e no mundo, a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus alternam os primeiro e segundo lugares como causa de insuficiência renal em estágios avançados, que necessitam de diálise. As outras posições são atribuídas às nefrites (incluindo as glomerulonefrites primárias dos rins, bem como as doenças sistêmicas que podem acometer os rins, como lúpus, hepatites e HIV etc.) e à doença policística do adulto, doença hereditária na qual ocorrem formações de grandes e múltiplos cistos substituindo o tecido renal funcionante. Outras condições que podem levar à insuficiência renal crônica são cálculos renais complicados, infeções urinárias de repetição, níveis elevados de ácido úrico e uso de drogas tóxicas aos rins, com destaque para os anti-inflamatórios, comumente usados sem critérios para tratar dores agudas e crônicas.


As doenças renais são inimigas silenciosas e, para evitá-las, devemos seguir oito regras de ouro: mantenha-se em forma e ativo, faça controle regular dos níveis de glicose no sangue, monitore sua pressão arterial, alimente-se de forma saudável, mantenha uma ingestão de líquidos adequada, não fume, evite a automedicação e cheque a função dos rins se você tem um ou mais fatores de risco (diabetes, hipertensão, obesidade e/ou histórico familiar de doença renal). Converse com seu médico, pesquise, saiba mais sobre os seus rins e como cuidar deles.


Responsável Técnica: Dra. Erika Corrêa Vrandecic, CRM/MG 28.946 

Alameda Oscar Niemeyer, 217 - Vila da Serra
Fone: (31) 3289 5000
www.biocor.com.br

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