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Estado de Minas SAÚDE

Saiba como prevenir o câncer de mama


Biocor
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Biocor
postado em 07/12/2016 15:02 / atualizado em 13/09/2017 04:52

Tássia Nazareth, Marcelo Pimenta e Marilia Felicissimo, mastologistas do corpo clínico do Biocor Instituto (foto: Biocor Instituto/Divulgação)
Tássia Nazareth, Marcelo Pimenta e Marilia Felicissimo, mastologistas do corpo clínico do Biocor Instituto (foto: Biocor Instituto/Divulgação)
O câncer de mama é um grupo complexo e heterogêneo de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células do tecido mamário. Essas células anormais se multiplicam rapidamente e, em alguns casos, podem invadir outros órgãos – o que chamamos de metástase. A mama é o órgão mais acometido por câncer nas mulheres, excetuando-se os casos de tumores de pele não melanoma, e corresponde a 28,1% dos casos de câncer feminino no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer José Alencar da Silva (Inca) estimou em 2013 14 mil óbitos por câncer de mama no país.

É importante saber que, se detectado precocemente, o câncer de mama tem altos índices de cura, chegando a 99% nas formas bem iniciais (carcinoma in situ). Por esse motivo, a Sociedade Brasileira de
Mastologia recomenda realizar exame clínico das mamas e mamografia anualmente em todas as mulheres a partir dos 40 anos, lembrando que mulheres antes dos 40 anos também podem fazer a mamografia
caso haja indicação médica e que não há idade para interromper a prevenção do câncer de mama, pois o risco desta doença é cumulativo, ou seja, aumenta com a idade.

A incidência do câncer de mama tem aumentado nos últimos anos em todo o mundo. No Brasil, o Inca estima 57.960 novos casos de câncer de mama para 2016. Em vista disso, ressalta-se a importância de se conhecerem os fatores de risco evitáveis para prevenir doença tão grave. A herança familiar e alterações genéticas correspondem a menos de 20% dos casos de câncer de mama. Outros fatores de risco são a primeira menstruação antes dos 11 anos e a menopausa após os 55 anos.

Mulheres que engravidam e amamentam antes dos 30 anos parecem ter um fator protetor contra o câncer. Recentemente, estudos americanos comprovaram que manter um estilo de vida saudável com atividade física regular, consumo de vegetais e cereais integrais, controle do peso e redução da ingestão de bebidas alcoólicas pode reduzir em até 30% o risco de desenvolver esse tipo de tumor. E para as mulheres que já tiveram o câncer, manter um estilo de vida saudável mostrou redução de 30% a 50% na chance de
recidiva da doença.

O carcinoma ductal invasor é o tipo mais comum de câncer de mama e corresponde a cerca de 80% dos casos. Seu principal sintoma é a percepção de nódulo endurado, indolor, mal definido e de qualquer tamanho na mama. Outros sinais de câncer de mama são alterações da pele, como retração,
edema ou vermelhidão, dor contínua na mama, inversão da papila, feridas ou descamação da região areolar e saída de secreção pela papila. Todos esses sinais podem ser percebidos precocemente no autoexame,
que toda mulher deve realizar uma vez por mês, cinco dias depois do primeiro dia da menstruação. Em caso de constatar qualquer alteração, ela deve agendar consulta com o mastologista – médico
especialista em doenças das mamas.

Diante do aumento expressivo do número de casos de câncer de mama – no Brasil e em todo o mundo – e da gravidade e dificuldade de se tratar esta doença, a mensagem que deixamos na campanha do Outubro
Rosa 2016 é que as mulheres de todas as idades invistam na prevenção dos fatores evitáveis para o câncer de mama, principalmente buscando um estilo de vida mais saudável, por meio da prática de
atividade física regular, controle do peso e ingestão de alimentos naturais.



Marilia de Fátima Felicissimo, coordenadora do Serviço Autônomo de Mastologia do Biocor Instituto,
graduada em medicina pela UFMG, residência médica em cirurgia geral e mastologia na Fhemig,
mestre em patologia mamária pela UFMG e especialista em oncoplastia mamária pelo IEP.

Marcelo Batista Pimenta, especialista em mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

Tássia Nazareth Guimarães, especialista em cirurgia geral e mastologia.

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