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Estado de Minas

Ecocardiografia é aliada no diagnóstico de doenças cardíacas fetais


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postado em 04/01/2016 16:41 / atualizado em 05/01/2016 18:47

 Especialista Cristiane Martins diz que as cardiopatias fetais são responsáveis por 10% dos óbitos neonatais(foto: Biocor )
Especialista Cristiane Martins diz que as cardiopatias fetais são responsáveis por 10% dos óbitos neonatais (foto: Biocor )
As cardiopatias congênitas, anormalidades na estrutura do coração do bebê que surgem antes mesmo do seu nascimento, estão entre as malformações mais comuns em fetos humanos, com incidência de aproximadamente oito para cada 1 mil bebês nascidos vivos.

Segundo Cristiane Martins, médica do corpo clínico do Biocor Instituto, especialista em cardiologia infantil e ecocardiografia pediátrica e fetal, essas cardiopatias contribuem significativamente para a mortalidade infantil pelo seu mau prognóstico, tornando-se responsáveis por cerca de 10% dos óbitos infantis e metade das mortes por malformação congênita. O diagnóstico precoce é o maior aliado na redução da mortalidade após o nascimento. “A utilização da ecocardiografia fetal tem permitido de forma acurada e segura a avaliação anatômica, funcional e do ritmo cardíaco do coração fetal, possibilitando a realização do diagnóstico de cardiopatias congênitas, arritmias e distúrbios da função cardiovascular intraútero”.

A idade gestacional ideal para a realização do ecocardiograma fetal é entre 18 e 24 semanas, podendo ser realizado até o fim da gravidez. Porém, nesse caso, as imagens são obtidas com mais dificuldades. “As indicações clássicas para a realização da ecocardiografia fetal podem ser divididas em indicações fetais, ou seja, alterações detectadas durante o ultrassom obstétrico de rotina, e indicações maternas, relacionadas ao histórico de saúde da mãe e histórico familiar dos pais”, explica a especialista.

De acordo com médica Cristiane, apesar das indicações formais para a realização do exame, sabe-se que até 90% dos casos de cardiopatias congênitas ocorrem em gestações não consideradas de alto risco. Portanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que esse exame seja realizado de rotina no pré-natal em todas as gestações. “O conhecimento pré-natal dessas anomalias favorece imensamente a evolução clínica desses bebês, pois permite uma programação do local ideal, da idade gestacional e via de parto apropriada. Com isso, essas crianças são atendidas de forma especializada já na sala de parto, antes do agravamento do quadro clínico, promovendo maior chance de sobrevida dos fetos e neonatos afetados por cardiopatias congênitas graves e potencialmente letais”, explica.

O Biocor Instituto se destaca por apresentarem seu corpo clínico uma equipe multidisciplinar de profissionais, que inclui cardiologista pediátrico, ecocardiografista pediátrico e fetal, cirurgião cardiovascular, obstetra, neonatologista e equipe de psicologia aptos a atender aos bebês e seus familiares.

 

INDICAÇÕES FETAIS:

• Arritmia cardíaca fetal

• Anomalias extracardíacas fetais

• Anomalias cromossômicas fetais

• Hidropisia fetal – insuficiência cardíaca congestiva

• Crescimento intrauterino restrito

• Oligoâmnio e polidrâmnio (quando há falta ou excesso de líquido dentro do útero)

• Anormalidade cardíaca ao ultrassom obstétrico de rotina ou morfológico

 

INDICAÇÕES MATERNAS:

• Mães com40 anos de idade na concepção

• Doenças infecciosas adquiridas no primeiro trimestre da gestação: rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, HIV e doença de Chagas

• Doença crônica materna: diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistêmico, epilepsia e fenilcetonúria

• Uso de medicamentos: anticonvulsivantes, lítio, anti-hipertensivos e outros

• Álcool/drogas ilegais

• História familiar de cardiopatia congênita: cardiopatia congênita materna ou paterna, cardiopatia congênita em um filho ou gestação anterior, cardiopatia congênita em parentes de 1º ou 2º graus

• Morte perinatal de causa desconhecida em gestação anterior

 

Responsável Técnica: Dra. Erika Corrêa Vrandecic, CRM/MG 28.946

 

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