Kleber Pereira Gonçalves
Belo Horizonte
“Lembro-me bem de um artigo do Carlos Heitor Cony, publicado no Correio da Manhã em 1964: ‘Japona não é toga’, em alusão aos militares e ao autoritarismo reinante. Decorridos 58 anos, a frase se inverte em razão do autoritarismo dos tribunais superiores: ‘Toga não é japona’. O cidadão brasileiro está privado de seus direitos em virtude das decisões monocráticas de um togado, sem que o Congresso Nacional, que alberga os representantes do povo, se mexa pelos que os elegeram e, portanto, indefesos. Os de japona também estão quietos.”