Eduardo Martins
Belo Horizonte
"Um canal televisivo de notícias divulgou matéria sobre um neurocientista que fez uma pesquisa sobre como álcool e cafeína se tornaram as drogas mais consumidas durante a quarentena. A notícia contava com uma foto do cientista, um homem negro, e o que chamou a atenção foi o fato de várias pessoas questionarem quem era o homem e o motivo de aquela imagem estampar a matéria, não tendo parado pra pensar que o homem era o próprio neurocientista responsável pela pesquisa. Atitudes racistas como essas demonstram como o racismo estrutural ainda persiste na sociedade, com as pessoas tendo uma visão construída de que um neurocientista bem-sucedido sempre será um homem branco, e não um homem negro. É preciso combater esse tipo de pensamento e questionar as pessoas que omitem essas opiniões, alertando para o racismo presente nessas falas e promovendo a conscientização."