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Estado de Minas ABSURDO

Fim da venda de animais domésticos e silvestres


18/12/2020 04:00

Gregório José
Belo Horizonte  

"Há anos, escutamos relatos e notícias das mais bárbaras possíveis de venda de animais, sejam silvestres em extinção, até de animais domésticos como cães, gatos, hamsters e coelhos, em alguns lugares no mundo. Acontece que muitas dessas vendas são consideradas legalizadas. Os animais expostos sofrem estresse, penúria, má alimentação e são transportados de forma imprópria. Muitas vezes, pagam com a vida pela ganância do ser humano. Alguns proprietários desses animais subjugam os bichinhos ao máximo, tudo em busca de riqueza e dinheiro fácil. Nem sempre quem vende é quem cria. Na maioria dos relatos, são exploradores que usam esses animais apenas para o lucro fácil. Alguns chegam aos locais de venda totalmente desnutridos e sedentos. Outros chegam em estado deplorável e, não tendo mais serventia, acabam abandonados, sacrificados ainda vivos. Muitos são jogados no lixo ou soltos nas ruas. Abandonados! Plataformas de vendas de animais oferecem cães a preços que chegam a R$ 8.000, como se fossem ‘coisas’. Estudos mostram que 90% dessas vendas são de canis clandestinos e criadores que buscam apenas o lucro. Nunca pensam ou valorizam os animais como seres vivos que precisam ser bem cuidados por uma família ou um criador. Tudo isso porque ainda existem leis que permitem a exposição e o comércio de animais domésticos. Algumas dessas empresas nem sequer sabem que os animais foram criados de maneira irregular ou que foram furtados de outras pessoas e famílias. Assim, acabam agindo em favor dos exploradores e são coniventes, ofertando espaço em suas plataformas para que esses criminosos continuem explorando os animais de forma cruel. Os criadouros clandestinos mutilam os animais, fazendo-os sentir dor, provocando sofrimento, induzindo muitos deles a partos forçados, cruzamentos forçados, espancamentos, má alimentação. Os que nascem com alguma sequela ou defeituosos acabam jogados às margens das estradas, nas valas ou enterrados vivos. Muitos são jogados em sacos à beira de rios ou rodovias, outros mortos com facadas, decapitados, das mais variadas formas cruéis que um ser humano pode torturar alguém indefeso."

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